LUCIANO E A CRISE
DO DINHEIRO FÁCIL
Há dinheiro fácil agora na Assembléia. Explicando melhor: não
é o dinheiro daquelas subvenções facílimas agora definitivamente proibidas pela
Justiça. É exatamente o dinheiro que permanece no orçamento, e seria destinado à gastança de privilegiados
representantes de nós todos.
O elevado montante, como antigamente se dizia, pode ser usado
em outras direções, menos naquela ilegal das filantrópicas duvidosas. O vice –prefeito de Aracaju, Jose Carlos
Machado, um ex-deputado sugeriu que os vultosos recursos, 36 milhões de reais,
viessem a servir para a ereção, ou
melhor, para erigir, um novo prédio do Legislativo. A Prefeitura cederia, até
com entusiasmo, um terreno na Coroa do Meio, em troca, reivindicaria o atual prédio da
Assembléia para nele instalar os
vereadores, que teriam uma Câmara com as desejadas instalações amplas. Há quem faça outras sugestões, como por exemplo,
repartir os 36 milhões entre o Hospital
do Câncer em construção, e outros hospitais pelo interior do estado, que os
deputados selecionariam de acordo com as necessidades de cada um.
O presidente da Assembléia, Luciano Bispo, é sensível às
sugestões, entende que estando disponível, o dinheiro deve ser usado da melhor
forma possível. Luciano tem a convicção de que é preciso direcionar os 36 milhões para setores que melhor sirvam à sociedade, e isso seria a alternativa mais acertada, inclusive para
que se possa iniciar a reconstrução da abalada imagem do Legislativo.
O mais novo escândalo prestes a explodir é a farra das
passagens, ou melhor, a bacanal das
passagens aéreas, e o presidente Luciano Bispo que inicia o mandato agora,
terá mais uma batata quentíssima nas
mãos.
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