DUAS POSSES E DOIS
NOMES PRESTIGIADOS
A posse na presidência do poder
judiciário do desembargador Luiz Mendonça foi,
certamente, a que reuniu uma
platéia maior no amplo auditório do
Tribunal de Justiça. Não havia somente os que integram o sistema judiciário,
havia numerosas pessoas que exercem as mais diversas atividades, e isso resulta da própria forma da vida e da
carreira do desembargador, que foi advogado, depois promotor, e finalmente
desembargador, No exercício dessas atividades percorreu muitos municípios, e
neles foi deixando amigos. Num deles, Canindé
do São Francisco, a sua participação liderando uma equipe de promotores,
deixou a marca decisiva e forte da ação que reuniu o Ministério Publico e o
Judiciário, visando desbaratar um sistema criminoso que se instalara na
prefeitura. Por ações assim corajosas, o promotor Luiz Mendonça se destacou, e o agora desembargador segue a
mesma linha.
Na posse de Mendonça falou o
exemplar desembargador que encerrava o mandato, Cláudio Dinart Déda, o
procurador de justiça Jose Carlos Oliveira representando o Ministério Publico, o Juiz Gustavo Plech,
representando os magistrados, e o presidente da OAB-Se Carlos Augusto Monteiro.
Luiz Mendonça finalizando foi sucinto, dizendo até que depois de tantos elogios
ele teria pouco a dizer, mas, antes, concedeu uma entrevista aos jornalistas e
detalhou as ações que pretende adotar, com foco sempre na agilização dos
julgamentos. Essa tarefa será facilitada
pela equipe que compõe a nova diretoria:
Desembargador Jose dos Anjos, Vice- Presidente, desembargador Ricardo Múcio, Corregedor Geral, e a
desembargadora Iolanda Guimarães, Ouvidora da Justiça.
Grande parte dos que estavam nas
longas filas para os cumprimentos, olhava o relógio, porque já passava das
dezenove, e as vinte começaria a solenidade de posse na Academia Sergipana de Letras do ex-governador Albano
Franco. Entre os que se preocupavam com o correr do tempo estava o desembargador
Washington Luiz Damasceno Freitas, presidente do Poder Judiciário de Alagoas, que
viera para as duas solenidades. A posse
de Albano foi também a mais prestigiada e com maior platéia já realizada na
Academia. Personalidade nacional, havia no auditório políticos , empresários e intelectuais que
vieram abraçar o novo imortal. Albano foi saudado pelo ex- Ministro Carlos
Britto, que fez um discurso de cunho filosófico, e ao mesmo tempo sentimental.
Os dois foram colegas da turma da faculdade de Direito que se graduou em 1964.
A fala de Albano foi um retrospecto da sua vida, uma exaltação ao poeta Santo Souza, um preito de saudade aos pais,
um gesto de reconhecimento a Leonor, aos filhos Ricardo e Adélia, e um resumo
do que fez pela cultura nos cargos que ocupou. O presidente da Academia
Anderson Nascimento caprichou na solenidade, que teve poesia e a novidade dos
Hinos do Brasil e de Sergipe, interpretados com brio pela Orquestra Sanfônica
de Sergipe.
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