SERGIPE PRODUZINDO CACAU
A região da citricultura no centro-sul sergipano começa a viver a
euforia causada por um novo cultivo que se mostra entusiasticamente promissor. Trata-se do
cultivo do cacau, um fruto que antes era restrito ao sul baiano, criando uma
civilização característica sobre a qual, com
tanta exuberância literária, tratou Jorge Amado nos seus romances de
cunho regionalista.
O agrônomo Bernardo Lima que
nunca perde a chama do entusiasmo juvenil já
transpondo os setenta, enxerga, na ainda incipiente cacauicultura
sergipana, uma espécie de redenção para a nossa decadente área dos imensos
laranjais. Bernardo diz que o cacau é, certamente, o único cultivo que não
sofre as variações do mercado, sempre mantendo preços estáveis, e tem garantida
uma forte expansão pelos próximos anos. Em Sergipe a produtividade dos
cacaueiros é surpreendente, aqui, a
média é de cem frutos por árvore, enquanto no sul baiano, no Pará, no Espírito
Santo não chega a cinqüenta.
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