FOGO ¨AMIGO¨ CONTRA
O CASAL JOÃO E MARIA
João Alves, prefeito de Aracaju, e sua mulher a senadora
Maria do Carmo, candidata à reeleição,
estão sendo diretamente atingidos pelas ações judiciais movidas pelo
agrupamento político do qual agora fazem parte.Todas essas ações judiciais e
também decisões internas da própria coligação, visam atingir Ana Maria, a filha
do casal de políticos e o marido dela, o deputado federal Mendonça Prado.
O primeiro a tornar-se
alvo do ¨fogo amigo ¨ que indiretamente
atingia João e Maria foi o genro. Mendonça, adversário inconciliável dos irmãos
Amorim, recusou-se a pedir votos para o candidato a governador, por isso,
foi proibido de participar do programa
eleitoral do DEM, o partido que sempre em Sergipe foi liderado por João, e que,
sem ele a sua mulher senadora, e o próprio genro deputado federal, há muito já
teria acabado em Sergipe. O estranho em tudo isso é que, apesar dos laços
afetivos que ligam o genro aos sogros, nem João nem Maria usaram da sua
influencia para acabar a perseguição contra
Mendonça Prado, que se viu obrigado
a recorrer tanto à Justiça como à
direção nacional do DEM, a fim de poder figurar no programa eleitoral , o que
só foi conseguido depois de algum tempo com nítidos prejuízos eleitorais para
ele. Agora, a perseguição é movida
contra Ana Maria, da qual querem retirar o direito de ter acesso às redes
sociais onde ela faz as vigorosas
críticas aos irmãos Amorim. Aquilo que poderia ser interpretado por João e
Maria como um insulto a eles mesmos, não tem até agora motivado uma reação
forte de indignação do casal. Sabe-se, todavia, que tanto João, como
principalmente Maria, cuja reeleição
nada fica a dever aos irmãos Amorim, muito pelo contrário aliás, já teriam
chegado ao limite da tolerância em relação às atitudes inamistosas e vingativas
dos seus próprios aliados, contra uma filha e o genro.
Mas agora estaria sendo arquitetada , exatamente por Edivan
Amorim, a tentativa final de vingança,
aquele prato ¨que se come frio¨, para inviabilizar
a reeleição de Mendonça Prado. O líder da numerosa coligação de partidos
estaria tentando convencer o amigo e seguramente o seu mais leal e forte aliado,
o deputado federal André Moura, para, no caso de considerar indispensável a sua renuncia à candidatura em
face de processos que enfrenta na Justiça Eleitoral, desista, também, de direcionar seus votos para a esposa Lara
Moura, que é candidata registrada exatamente como uma precaução, e que teria,
tanto quanto André, excelentes perspectivas de eleição, vindo a ocupar a vaga
do marido. Desejaria então Edivan que André transferisse seus votos para o
candidato Adierson Monteiro, e então,
ele próprio, Amorim, providenciaria a desistência de alguns candidatos a
deputado estadual sem grandes perspectivas de sucesso, que transfeririam seus
votos para o pai de André, o conselheiro
aposentado do Tribunal de Contas Reinaldo Moura, que tenta retornar à
Assembléia , e que, por sinal, também não dependeria desse ¨apoio ¨ para ter sucesso. Não vai ser fácil convencer André
Moura para que se submeta ao sacrifício
e satisfaça o desejo de vingança de Edivan, que assim , reduziria a
possibilidade concreta de reeleição de Mendonça Prado, que hoje, entre os que trabalham bem com a curiosa
matemática dos votos presumidos, teria
80 % de chances para reeleger-se.
Mas, se isso vier a acontecer, poderá ser a gota que falta
para derramar o cálice amargo da tolerância de João e Maria, e o feitiço poderia virar contra
o ardiloso feiticeiro.
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