ANGÉLICA GUIMARÃES DA
RISADA AO MELODRAMA
Repetia o escritor, advogado e professor Luiz Jose da Costa Filho: ¨ A uma mulher não se deve machucar nem mesmo com uma pétala de rosa.¨ Pelo que se deduz da frase ele era também poeta . Vem a ser, o intelectual assim tão reverente às mulheres, avô paterno deste escrevinhador, que, por tradição familiar e convicções próprias, tem nojo e aversão às atitudes machistas, a tudo aquilo que signifique discriminação, preconceito de gênero, de raça, ou de opção sexual; repugnância idêntica ao autoritarismo, à toda forma de repressão e de desrespeito à dignidade humana. Ao escrevinhador, que não aceita a definição ¨sexo frágil¨ por considerá-la depreciativa , sobram motivos para, da mesma forma que o ancestral, reverenciar as mulheres, distinguindo, todavia, a condição feminina da situação da mulher quando ela participa da vida pública. Assim, ao escrevinhador não pesam constrangimentos ao abordar o comportamento adotado pela presidente do Poder Legislativo a deputada e médica Angélica Guimarães, que manteve, tranquila e indiferente, por quase 9 meses engavetado o PROREDES, pedido de autorização legislativa para empréstimo de 250 milhões de reais a serem aplicados na saúde pública, que, como se sabe, precisa urgentemente de recursos para melhorar o atendimento à população sergipana.
Enquanto repórteres a procuravam para saber quando o projeto receberia dela a autorização para ser lido e colocado em votação, a presidente ria, sem disfarçar o autoritarismo e o desprezo pela opinião publica, apenas dizia que estava analisando a melhor ocasião de permitir que o projeto fosse votado pelos deputados. Era voz corrente, era fato sabido, óbvio e ululante, que a deputada Angélica obedecia a uma orientação dos irmãos Amorim , unicamente por interesses subalternos, meramente eleitoreiros. A presidente tornou-se instrumento dócil para a realização da sabotagem legislativa contra a qualidade de vida do povo sergipano. Por mais que tente justificar-se, ela não consegue convencer a ninguém sobre a pureza das suas intenções, pior ainda, quando se diz preocupada com as finanças estaduais. Logo ela, responsável direta pelo vultoso contrato, escandalosamente privilegiando uma rede de rádios que ganham para transmitir as sessões da Assembleia sem nunca transmiti-las ?
A médica Angélica deveria indignar-se com quem lhe fizesse a sugestão de engavetar o PROREDES, deveria repelir com a energia e a altivez que diz possuir, quem ousasse dar-lhe ordens nesse sentido. Não o fez, continuou risonhamente engavetando o projeto, e da gaveta só o retirou quando obrigada por uma liminar exemplarmente corretiva da autorizada lavra do desembargador Ricardo Múcio. Para não cumprir a liminar, andou fugindo de um oficial de justiça. Fugiu, escapou, escondeu-se , depois mentiu, e mentiu deslavadamente. E numa atitude que apenas revela a sua completa inaptidão para cargos públicos, foi agressiva com jornalistas que criticaram ou apenas noticiaram a sua fuga. E se disse indignada com a ¨mentirosa informação de que teria fugido do oficial de justiça. ¨
Atacou a jornalista Rita Oliveira e outros. Rita, na sua coluna aqui neste JD, comprovou a fuga publicando o relatório do oficial de justiça que atesta em linguagem clara, límpida, que a presidente efetivamente fugiu para não ser intimada. Por si só a mentira é fato suficiente a demonstrar falta de decoro parlamentar, e isso, na Câmara Federal e no Senado da República, tem sido motivo para a cassação de mandatos . Enquanto partia ao ataque contra jornalistas a presidente debulhou-se em lágrimas.
Trocou o riso pelo melodrama.
RISADA AO MELODRAMA
Repetia o escritor, advogado e professor Luiz Jose da Costa Filho: ¨ A uma mulher não se deve machucar nem mesmo com uma pétala de rosa.¨ Pelo que se deduz da frase ele era também poeta . Vem a ser, o intelectual assim tão reverente às mulheres, avô paterno deste escrevinhador, que, por tradição familiar e convicções próprias, tem nojo e aversão às atitudes machistas, a tudo aquilo que signifique discriminação, preconceito de gênero, de raça, ou de opção sexual; repugnância idêntica ao autoritarismo, à toda forma de repressão e de desrespeito à dignidade humana. Ao escrevinhador, que não aceita a definição ¨sexo frágil¨ por considerá-la depreciativa , sobram motivos para, da mesma forma que o ancestral, reverenciar as mulheres, distinguindo, todavia, a condição feminina da situação da mulher quando ela participa da vida pública. Assim, ao escrevinhador não pesam constrangimentos ao abordar o comportamento adotado pela presidente do Poder Legislativo a deputada e médica Angélica Guimarães, que manteve, tranquila e indiferente, por quase 9 meses engavetado o PROREDES, pedido de autorização legislativa para empréstimo de 250 milhões de reais a serem aplicados na saúde pública, que, como se sabe, precisa urgentemente de recursos para melhorar o atendimento à população sergipana.
Enquanto repórteres a procuravam para saber quando o projeto receberia dela a autorização para ser lido e colocado em votação, a presidente ria, sem disfarçar o autoritarismo e o desprezo pela opinião publica, apenas dizia que estava analisando a melhor ocasião de permitir que o projeto fosse votado pelos deputados. Era voz corrente, era fato sabido, óbvio e ululante, que a deputada Angélica obedecia a uma orientação dos irmãos Amorim , unicamente por interesses subalternos, meramente eleitoreiros. A presidente tornou-se instrumento dócil para a realização da sabotagem legislativa contra a qualidade de vida do povo sergipano. Por mais que tente justificar-se, ela não consegue convencer a ninguém sobre a pureza das suas intenções, pior ainda, quando se diz preocupada com as finanças estaduais. Logo ela, responsável direta pelo vultoso contrato, escandalosamente privilegiando uma rede de rádios que ganham para transmitir as sessões da Assembleia sem nunca transmiti-las ?
A médica Angélica deveria indignar-se com quem lhe fizesse a sugestão de engavetar o PROREDES, deveria repelir com a energia e a altivez que diz possuir, quem ousasse dar-lhe ordens nesse sentido. Não o fez, continuou risonhamente engavetando o projeto, e da gaveta só o retirou quando obrigada por uma liminar exemplarmente corretiva da autorizada lavra do desembargador Ricardo Múcio. Para não cumprir a liminar, andou fugindo de um oficial de justiça. Fugiu, escapou, escondeu-se , depois mentiu, e mentiu deslavadamente. E numa atitude que apenas revela a sua completa inaptidão para cargos públicos, foi agressiva com jornalistas que criticaram ou apenas noticiaram a sua fuga. E se disse indignada com a ¨mentirosa informação de que teria fugido do oficial de justiça. ¨
Atacou a jornalista Rita Oliveira e outros. Rita, na sua coluna aqui neste JD, comprovou a fuga publicando o relatório do oficial de justiça que atesta em linguagem clara, límpida, que a presidente efetivamente fugiu para não ser intimada. Por si só a mentira é fato suficiente a demonstrar falta de decoro parlamentar, e isso, na Câmara Federal e no Senado da República, tem sido motivo para a cassação de mandatos . Enquanto partia ao ataque contra jornalistas a presidente debulhou-se em lágrimas.
Trocou o riso pelo melodrama.
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