sábado, 25 de janeiro de 2014

O CASO DAS CRIANÇAS DE PORTO DA FOLHA



O CASO DAS CRIANÇAS DE PORTO DA FOLHA
Houve, com o sensacionalismo comum nesses casos, a suspeita de que a  Justiça do município baiano de Monte Santo seria cúmplice de uma quadrilha que atuava no tráfico de crianças. Os pais biológicos que perderam a guarda dos menores, denunciaram  o Juiz e o promotor,  e o juiz chegou a ser suspenso das funções pelo CNJ.  Pouco tempo depois, um casal no município sergipano de Porto da Folha perdeu a guarda de 7 dos 9 filhos.  Inconformados, os pais botaram a boca no mundo, e houve quem lembrasse uma possível  relação entre o caso sergipano e o baiano. Foram mobilizadas instituições que agem no campo dos direitos humanos, várias pessoas, advogados inclusive, também envolvidos nas lutas sociais de uma região  ainda tão carente de cidadania. Sensibilizaram-se  com o clamor dos pais, e é possível que naquele momento  de emoção algum comportamento tenha sido mais radicalizado, o que não é incomum nessas circunstancias. Passado o primeiro instante, não há porque judicializar com  tanta ênfase algo que poderia ser simplesmente solucionado com diálogo , o esclarecimento translúcido da forma como agiram a Justiça e o Ministério Público. Se poupariam, papeis, trabalho, saliva e tempo.

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