sábado, 25 de janeiro de 2014

DA CARNALITA À REFINARIA



 DA CARNALITA À REFINARIA
Jose de Oliveira Junior, até pouco tempo  Secretário do Planejamento, agora deslocado para a Assessoria Especial de Minérios, analisa os prejuízos que poderão ser causados a Sergipe diante do   impasse criado pelo Prefeito de Capela em relação ao andamento do Projeto Carnalita.  A motivação real do obediente prefeito está muito mais ligada a objetivos eleitoreiros do que  ¨`à defesa  dos interesses de Capela ¨como ele tão inconsistentemente argumenta. Oliveira Junior  participou  das alongadas tratativas entre o governo do estado, o governo federal, a Petrobrás e a Vale, para  afastar os empecilhos que azedavam as relações entre a petrolífera estatal e a mineradora Vale. Oliveira conhece bem a dimensão dos problemas que foram enfrentados, o caminho longo e difícil percorrido, até que se chegou ao acordo  que,  da presidente Dilma, recebeu até  prazo para ser concluído.  Ele não esconde a decepção com o nível em que colocaram um debate,  que não disfarça as verdadeiras intenções de um imbróglio artificial, elaborado exatamente para fazer fracassar tudo o que foi construído com esforço, capacidade técnica,  sobretudo, muita vontade de acelerar o desenvolvimento sergipano.
Sobre outra ofensiva político-eleitoreira, esta, visando depreciar o projeto da refinaria de pequeno porte, Oliveira Junior postou  em rede  um artigo intitulado: A  refinaria é um meganegócio.
  É uma análise sintética e precisa sobre o   quadro atual do refino  de petróleo no país, os entraves  surgidos para a construção de novas refinarias, os problemas de caixa da Petrobras diante da magnitude dos investimentos necessários para viabilizar o pré-sal , e mostra  que, para Sergipe, o essencial  é a manutenção dos investimentos da Petrobrás  na produção de óleo e gás, no pré-sal e em outras áreas, enquanto a oportunidade para agregar valor ao petróleo aqui produzido surge com a refinaria de pequeno porte, que, por outro lado, representa a solução criativa e imensamente menos custosa para ampliar,  quase a curto prazo, a capacidade nacional de refino.
Um trecho do artigo:  ¨Assim, plantas menores, mais próximas do mercado consumidor, capazes de reduzir o custo logístico e os desperdícios da operação na escala Petrobras, podem ser capazes  de preencher uma lacuna importante no mercado e assegurar lucratividade ao segmento.
Essa é a aposta que os empreendedores querem fazer. É essa aposta  que, felizmente, teve lugar agora em Sergipe.
Esqueçamos pois o provincianismo que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia da refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe ¨.  
Para quem estiver interessado no assunto, a leitura do artigo de Oliveira Junior é imprescindível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário