terça-feira, 3 de dezembro de 2013

JACKSON E A ESTRATÉGIA PARA 2014



  JACKSON E A ESTRATÉGIA PARA 2014
Tratando do presente, buscando superar as dificuldades do curto prazo,  apesar da interinidade, Jackson não se descura do futuro, e neste final de ano reflete sobre mudanças e ações administrativas a serem tomadas logo nos primeiros dias do ano que vem. Ele, na passagem do ano sairá em  rápidas férias de uma semana.  No retorno, começa a por em prática o que agora idealiza.  Jackson acredita no planejamento, até por ser de uma geração que viu  nascer a SUDENE, que viveu uma era  em que se buscava  tornar mais abrangente a atuação do Estado, no que tange ao seu papel insubstituível de indutor do desenvolvimento, e, tudo isso requeria, em primeiro lugar,  capacidade  para planejar. Planejamento não é   somente  a tarefa fria de lidar com números,  estatísticas,  projeções matemáticas. Planejar  exige também muita criatividade , contato permanente com a sociedade para vivenciar  suas aspirações, e tentar enquadrá-las  numa política de ações que ultrapasse o curto, e o médio prazos, e se estenda pelo futuro,  também, como garantia da sequencia de metas entendidas como objetivos do Estado. Assim, Jackson tem buscado ouvir, ouvir muito, os técnicos, estudiosos da realidade sergipana e brasileira,  os políticos, incluindo  também prefeitos, vereadores, e indo às organizações sociais, afinando o ouvido para escutar o que diz e o que quer o povo. O governador Marcelo Déda tratou com muita competência   enquanto lhe permitiu a saúde,  das metas macroeconômicas, onde se incluem as articulações com a Petrobras, a Universidade, a Vale, empresa chave para Sergipe, e a atração de investimentos, que já se transformam em realidade; além das obras essenciais de infraestrutura, estradas, pontes, o aeroporto de Aracaju, a ampliação do porto, o retorno do transporte ferroviário. Algumas dessas metas já foram alcançadas ou estão em andamento, e 2014 será o ano em que  começam a vingar os grandes projetos. Jackson tem acompanhado diretamente o que acontece em Brasília,  e nas empresas que para aqui virão, aplainando caminhos, estimulando , pedindo muito,  quando se faz necessário. Assim, conseguiu arrancar do governo federal quase meio bilhão de reais que serão investidos em obras de saneamento básico. Sergipe perdeu quase inteiramente a capacidade própria para investir,   em compensação, conseguiu financiamentos e repasses federais que asseguram, para o próximo ano, a montagem de um vasto canteiro de obras, e a geração concomitante de muitos empregos. Há, além de tudo, a nova realidade no campo, o  fortalecimento da agricultura familiar, onde se soma o agronegócio, e fazem  o florescimento de atividades como a cultura do milho, a expansão da pecuária leiteira. Em  função dessa nova realidade econômica Jackson quer montar um planejamento eficiente para criar amplas cadeias produtivas, para agregar valor a tudo o que Sergipe produz. Mas não há como se distanciar  das questões políticas, das cruciais decisões que terão de ser tomadas para a formação de uma base sólida e confiável de apoio, e, nesse sentido, o governador interino tem sinalizado  aquilo que pretende em declarações que, para um apenas mediano entendedor, deixam clara a sua estratégia política para 2014, tais como a afirmação incisiva de que o seu partido, o PMDB,  nessa conjuntura não faz restrições ao DEM, isso, sem minimizar ou desmerecer o  papel do PT, que considera imprescindível. O jantar da quinta- feira que ofereceu ao prefeito de Canindé Heleno Silva, e que teve também a presença de amigos  e assessores, além do professor Chico Dantas e do vereador Joni Marcos, pode ser incluído na pauta do que Jackson quer e deseja para o próximo ano. O grupo do prefeito e pastor Heleno Silva, tem hoje vasta abrangência,  principalmente no sertão, e atrai o apoio de uma significativa parcela dos eleitores evangélicos.

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