UM GESTO CIVLIZADO EM
TEMPOS DE SELVAGERIA
O prefeito de Aracaju João
Alves Filho foi o protagonista de um gesto de civilidade e elegância que
deveria servir de exemplo a alguns, nesses tempos de selvageria política
incentivada pelo poderoso chefe do cartel de partidos que, tão
descabidamente, se diz renovador. Quando concluiu a Orla de Aracaju
no seu terceiro mandato, João Alves ouviu a observação de um amigo historiador,
sobre uma falha na galeria dos vultos brasileiros onde se destacavam aqueles
que participaram da luta abolicionista e da resistência dos escravos,
tais como Zumbí dos Palmares,e a Princesa Izabel. Estava faltando,
exatamente, a estátua de Joaquim Nabuco. A observação chegou tardia,
pois João já havia concluído o mandato. Chegando à prefeitura de
Aracaju ele lembrou-se do que lhe dissera o amigo e mandou esculpir a estátua
de Nabuco. Procurou o governador Marcelo Déda e lhe expôs o desejo de
acrescentar a estátua à galeria, como um presente da
Prefeitura de Aracaju ao Estado. Déda não só aceitou a ideia , mas ficou
entusiasmado, e até marcou data para fazer a solenidade. Mas veio o
agravamento da doença e o afastamento de Déda, então, João foi ao
governador em exercício Jackson Barreto para lhe expor o que conversara com
Déda. Jackson teve reação idêntica, e a solenidade foi marcada. Aconteceu nessa
quinta-feira dia 21. Falando na ocasião João Alves ressaltou a atitude
tanto de Déda como de Jackson, e disse que sempre visitando a Orla, desfez
completamente o receio que alimentou ao sair do governo, de que aquela
obra hoje fundamental para o turismo aracajuano, fosse desprezada pelo novo
governante, que era seu adversário e o derrotou nas urnas. João reconheceu que
tanto Déda como agora Jackson, trataram com responsabilidade pública e
carinho da Orla da Atalaia.Jackson Barreto estava em
Brasília e mandou a representa-lo na solenidade o professor e historiador
Jorge Carvalho.
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