quinta-feira, 2 de maio de 2013

A SECA E A FOME DOS REBANHOS



A SECA E A  FOME DOS REBANHOS
A seca interrompida agora com as chuvas finalmente chegando, já   desorganizou boa parte das atividades produtivas do semiárido.    A pecuária é um dos setores mais duramente atingidos. A  presidente Dilma anuncia agora um programa especial para assegurar alimento aos rebanhos, mesmo durante as piores estiagens.  Tudo se resume em produzir forragens e armazená-las,  mantendo reservas para o período seco, coisa que criadores  das regiões frias fazem todos os anos, garantindo o suprimento de ração durante os invernos. Em Sergipe a situação agravou-se porque, mesmo para os pecuaristas  que dispõem de recursos não foi fácil encontrar ração no mercado. Junto com a chuva chegou ao sertão a primeira remessa  do milho do governo federal que a Conab vende a 18 reais o saco de 50 quilos para os pequenos produtores.
 Em Canindé o prefeito Heleno Silva já começa a por em prática um projeto para garantir suprimento de alimento aos rebanhos durante o período seco. Em pareceria com o SEBRAE   vai plantar palma e produzir sementes para distribuir entre pequenos criadores, especialmente os assentados do MST; vai também,  em parceria com o Instituto Vida Ativa, plantar este ano 40 mil mudas de gliricidia e algaroba,  e  produzir silagem a partir do milho, sorgo e capim de corte  numa área cedida pela Cohidro no projeto Califórnia. Com o incentivo para que os criadores formem silos, a questão do suprimento  alimentar para os rebanhos  estara resolvida em Canindé num prazo de três anos. Poderá ser um modelo para todo o semiárido, garante Heráclito, o Secretário Municipal  da Agricultura.

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