A GUERRA DO GANGSTER E DA
QUADRILHA PETROLEIRA
Dia 19
de março de 2002, começo de noite. Surgiam
na TV as primeiras imagens do inferno na longínqua madrugada de Bagdad. Sobre a cidade de mais de 4 milhões de habitantes as explosões se multiplicavam. Luzes da iluminação pública permaneciam
acesas, uma demonstração da impotência da defesa antiaérea diante da
sofisticação tecnológica do aparato bélico norte-americano. Logo depois, a CNN interrompeu as transmissões diretas
do massacre, e apareceu George W. Bush. Com voz cavernosa
e rosto sádico, o presidente da mais poderosa
nação do mundo, anunciava que naquele momento as forças armadas americanas, liderando uma coalizão de países, começavam a
ofensiva contra o Iraque, de forma covarde e traiçoeira sem que houvesse nem
mesmo uma declaração formal de guerra. O objetivo seria depor Saddam e apoderar-se dos arsenais do ditador, onde
estariam armazenadas armas de destruição em massa. A conflagração, segundo Bush, seria curta, não
custaria mais de cem milhões de dólares, e
representaria uma etapa decisiva na ¨guerra contra o terror¨. Não foi
difícil vencer o combate. As forças em confronto eram gritantemente
desproporcionais. Em pouco tempo ficou claro que o alardeado poderio de Saddam
não passava de uma bravata. Descobriu-se, também, a enormidade da mentira. Não
havia armas de destruição em massa, nem o Iraque tinha qualquer similitude com
o Afeganistão, onde Osama Bin Laden montara suas bases guerrilheiras. O conflito prolongou-se anos a fio e nele
foram torrados mais de dois trilhões e meio de dólares. As forças americanas
bateram em retirada, instalou-se um
governo corrupto e submisso. O Iraque tornou-se um imenso palco para ações
terroristas. Não se sabe ao certo quantos morreram. Entre as tropas americanas,
contam-se alguns poucos milhares, mas
entre os iraquianos a conta poderá chegar ao meio milhão. George Bush reelegeu-se surfando numa ilusória
onda de sucesso guerreiro, até que a grande farsa fosse desmascarada. Depois, veio a crise. Uma parte dos Estados Unidos
desceu, do topo confortável do primeiro mundo, para viver numa situação
comparável àquela que castiga os países pobres.
Mas Bush e sua quadrilha
petroleira contabilizam, dez anos depois, lucros extraordinários com
a reconstrução do Iraque, que eles
mesmos destruíram, tudo para que se assenhoreassem do controle de campos petrolíferos que produzem
cada vez mais.
UM CERTO luis eduardo costa quem é vc pra valar de um homem de DEUS vc so e conhecido em caninde poke tem radinha peba tomaaaaa
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