A CRISE DA AGUA E A NOVA BARRAGEM
A seca que ainda não acabou, enquanto se
alimenta a esperança das chuvas de inverno começando agora em março, já é a pior dos últimos 50 anos, e será a mais
calamitosa de todos os tempos se o esperado inverno não se concretizar. Caiu uma trovoada em alguns pontos do sertão
entre 18 e 24 de janeiro, mas no agreste e até na praia não houve sinal de
chuva. Assim, há perigo de um colapso no abastecimento de Lagarto, de Itabaiana,
onde a DESO já realiza manobras e
um principio de racionamento para que se
evite o pior. Em Aracaju, não fosse a adutora do São Francisco, o colapso seria completo. O engenheiro
Ferrari que enfrenta na direção da DESO a difícil contingencia, adverte
para a necessidade de uma nova relação com o chamado precioso líquido. Este
adjetivo ¨precioso¨ foi cunhado numa
época em que ele entrava mais por floreio poético do que pela necessidade de
quantificar a raridade. Hoje, a
água se torna cada vez mais um recurso
escasso, e não poderá ser usada com a despreocupação de quem
manipula algo que jamais acaba.
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