sábado, 23 de fevereiro de 2013

A CRISE DA AGUA E A NOVA BARRAGEM



A CRISE DA AGUA E A NOVA BARRAGEM

 A seca que ainda não acabou, enquanto se alimenta a esperança das chuvas de inverno começando agora em março,  já é a pior dos últimos 50 anos, e será a mais calamitosa de todos os tempos se o esperado inverno não se concretizar.  Caiu uma trovoada em alguns pontos do sertão entre 18 e 24 de janeiro, mas no agreste e até na praia não houve sinal de chuva. Assim, há perigo de um colapso no abastecimento de Lagarto, de Itabaiana,  onde a DESO já realiza manobras e um  principio de racionamento para que se evite o pior. Em Aracaju, não fosse a adutora do São Francisco,  o colapso seria completo.  O engenheiro   Ferrari que enfrenta na direção da DESO a difícil contingencia, adverte para a necessidade de uma nova relação com o chamado precioso líquido. Este adjetivo  ¨precioso¨ foi cunhado numa época em que ele entrava mais por floreio poético do que pela necessidade de quantificar a  raridade. Hoje, a água  se torna cada vez mais um recurso escasso, e não poderá   ser usada com a despreocupação de quem manipula algo que jamais acaba.

 Depois de tantos atrasos e empecilhos,  finalmente vencidos,  ainda este ano a barragem do Poxim começará a acumular água. Quando cheia aliviará a situação, mas,  daqui em diante  nunca se poderá dizer que o problema do abastecimento de água estará definitivamente resolvido. A partir de agora a carência será permanente, até quando um dia, o homem controlar o clima, dominando os ventos, direcionando as nuvens, transformando em doce, e a baixo empregando a energia solar,  a água salina dos oceanos.

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