LEANDRO E A VOZ DO TEMPO
Essa rememoração que faz o Palácio Museu
Olímpio Campos, aproveitando o mês de aniversário dos ex-governadores, tem sido uma excelente oportunidade para uma
reavaliação pertinente de vultos que fizeram a história de Sergipe. Leandro
Maciel governou num turbulento período em que um histórico de violências
políticas desencadeava o instante para
as retaliações, com a substituição no poder, do grupo oligárquico dominante. Ficou de
Leandro a fama ou a responsabilidade que lhe deram pela sucessão de arbitrariedades
ocorridas no seu quadriênio. Leandro não conseguiu frear a onda de vinditas dos
seus chefes políticos, adeptos dos hábitos coronelísticos. Luiz Garcia, seu
sucessor, pôs o pé no freio, e perdeu a eleição para o Senado. Na comemoração
do aniversário de Leandro, como outras, sempre muito cuidadosamente organizada
pela equipe que administra o Museu, falou o escritor , historiador e poeta José
Lima. Fez uma palestra cujo conteúdo histórico e analítico valeria por um
ensaio, que por sinal não pode deixar de figurar em livro . Jose Lima destacou o ímpeto
modernizante do governo do engenheiro Leandro Maciel, marcado por realizações
arrojadas para a época. O ex-deputado e
ex-governador do Amapá, Gilton Garcia,
fez uma intervenção deixando o depoimento de quem foi correligionário de
Leandro e nele destacou a virtude da fidelidade aos amigos. Entre a numerosa
plateia, as duas filhas de Leandro, as
senhoras Lea e Anete, e o filho, o
ex-deputado Leandro Maciel , Licó, e muitos netos e bisnetos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário