domingo, 23 de dezembro de 2012

LEANDRO E A VOZ DO TEMPO



LEANDRO E A VOZ DO TEMPO
 Essa rememoração que faz o Palácio Museu Olímpio Campos, aproveitando o mês de aniversário dos ex-governadores,  tem sido uma excelente oportunidade para uma reavaliação pertinente de vultos que fizeram a história de Sergipe. Leandro Maciel governou num turbulento período em que um histórico de violências políticas desencadeava  o instante para as retaliações,  com a  substituição no poder,  do grupo oligárquico dominante. Ficou de Leandro a fama ou a responsabilidade que lhe deram pela sucessão de arbitrariedades ocorridas no seu quadriênio. Leandro não conseguiu frear a onda de vinditas dos seus chefes políticos, adeptos dos hábitos coronelísticos. Luiz Garcia, seu sucessor, pôs o pé no freio, e perdeu a eleição para o Senado. Na comemoração do aniversário de Leandro, como outras, sempre muito cuidadosamente organizada pela equipe que administra o Museu, falou o escritor , historiador e poeta José Lima. Fez uma palestra cujo conteúdo histórico e analítico valeria por um ensaio, que por sinal não pode deixar de figurar em  livro . Jose Lima destacou o ímpeto modernizante do governo do engenheiro Leandro Maciel, marcado por realizações arrojadas para a época.  O ex-deputado e ex-governador do Amapá,  Gilton Garcia, fez uma intervenção deixando o depoimento de quem foi correligionário de Leandro e nele destacou a virtude da fidelidade aos amigos. Entre a numerosa plateia,   as duas filhas de Leandro, as senhoras Lea  e Anete, e o filho, o ex-deputado Leandro Maciel , Licó, e muitos netos e bisnetos.

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