ALBANO, JACKSON E O NATAL
A solidariedade humana deve ser um valor
constante a ser seguido, independente de datas.
A filantropia por si só não
resolve os problemas do mundo, e a caridade sobre a qual Cristo tanto falou,
deve ser uma doação dos que têm aos que nada possuem, enquanto durar esse transito milenar entre a
injustiça e a igualdade. Paradoxalmente, a caridade é uma virtude cristã que
terá de desaparecer, dando lugar à solidariedade, sentimento permanente que
sempre deverá existir mesmo quando
materialmente as pessoas não necessitem do amparo de outras. Esse dia poderá
ser utópico, por isso, enquanto o aguardamos,
teremos todos de contribuir para abreviar-lhe a chegada.
O Natal com toda a sua simbologia
é a data melhor para que a caridade ou solidariedade se manifestem, principalmente numa sociedade como a nossa, marcada ainda por tantas carências. Assim, há
aqueles que aproveitam o dia simbólico do nascimento do Cristo, Aquele que
disse: ¨amai-vos uns aos outros ¨, e seguindo o tão sublime e aviltado ensinamento,
fazem da data alguma coisa mais do que a festa, a troca de presentes, a ceia
farta.
Albano Franco, há muitos anos com ele próprio e com a sua mãe Dona Virgínia,
que hoje aos 95 anos acompanha
atentamente tudo o que passa ao seu redor, assumiu o compromisso de levar alegria às
crianças pobres no Natal. Jackson Barreto começou a celebrar a data da mesma
forma, depois da morte da sua mãe e inspiradora, Dona
Neuzice.
Albano, muito rico desde o berço,
Jackson, apenas de moderadas posses, vão
aos bairros, fazem a distribuição de presentes ou de cestas básicas. Albano
valoriza a solidariedade, Jackson, além
disso, reafirma a ligação com aquelas comunidades da periferia, por ele descobertas, as quais
levou dignidade e esperança quando esteve na Prefeitura.
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