sábado, 29 de dezembro de 2012

ALBANO, JACKSON E O NATAL



ALBANO, JACKSON E O NATAL
 A solidariedade humana deve ser um valor constante a ser seguido, independente de datas.
A filantropia por si só não resolve os problemas do mundo, e a caridade sobre a qual Cristo tanto falou, deve ser uma doação dos que têm aos que nada possuem,  enquanto durar esse transito milenar entre a injustiça e a igualdade. Paradoxalmente, a caridade é uma virtude cristã que terá de desaparecer, dando lugar à solidariedade, sentimento permanente que sempre deverá existir  mesmo quando materialmente as pessoas não necessitem do amparo de outras. Esse dia poderá ser utópico, por isso, enquanto o aguardamos,  teremos todos de contribuir para abreviar-lhe a  chegada.
O Natal com toda a sua simbologia é a data melhor para que a caridade ou solidariedade se manifestem,  principalmente numa sociedade como a nossa,  marcada ainda por tantas carências. Assim, há aqueles que aproveitam o dia simbólico do nascimento do Cristo, Aquele que disse: ¨amai-vos uns aos outros ¨, e  seguindo o tão sublime e aviltado ensinamento, fazem da data alguma coisa mais do que a festa, a troca de presentes, a ceia farta.
 Albano Franco, há muitos anos  com ele próprio e com a sua mãe Dona Virgínia, que hoje aos 95 anos acompanha  atentamente tudo o que passa ao seu redor,  assumiu o compromisso de levar alegria às crianças pobres no Natal. Jackson Barreto começou a celebrar a data da mesma forma,   depois da morte da sua mãe e inspiradora,  Dona  Neuzice.
Albano, muito rico desde o berço, Jackson,  apenas de moderadas posses, vão aos bairros, fazem a distribuição de presentes ou de cestas básicas. Albano valoriza a solidariedade, Jackson,  além disso, reafirma a ligação com aquelas comunidades  da periferia, por ele descobertas,  as quais  levou dignidade e esperança quando esteve na Prefeitura.

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