UM CHUTE NA CANELA
O professor e escritor Jorge Carvalho
acaba de receber, quase literalmente, um chute na canela. Foi-lhe, o chute, ou o
coice, melhor dizendo, desferido por um
advogado filho do grande e reverenciado intérprete e curador das coisas sertanejas , Alcino Alves Costa. O advogado processa Jorge,
acusando-o de ter causado prejuízos e
danos morais ao seu pai, autor do livro Lampião em Sergipe, que foi publicado
pela SEGRASE, da qual Jorge é agora diretor-presidente. Historiando
suscintamente por uma questão de justiça
e verdade os fatos: Ano passado Alcino já havia publicado também pela Segrase um livro. Pelas normas da editora
um escritor não pode publicar mais de um livro por ano. Mas Alcino
estava enfermo, como ainda continua, e amigos foram levar ao governador Marcelo
Déda o pedido para que um outro livro
viesse a ser editado. Jorge Carvalho não
só veio a aderir à ideia o com mandou imprimiu o livro com desusada velocidade para que ele
logo ficasse pronto, nisso, auxiliado diretamente e com o m esmo entusiasmo, pelo diretor técnico Milton Alves e pelo
pessoal da gráfica. Foi assinado com o escritor um contrato estabelecendo
normas da editora, com as quais ele concordava. Foi entregue ao escritor a quantidade de livros estabelecida pelo
contrato. Mas o filho advogado se insurge contra isso, e diz que o pai foi enganado. Jorge recebe o chute no momento exato em que
anuncia que o livro de Alcino por ele mandado para figurar na Bienal de São
Paulo tornou-se um dos mais vendidos, e
na exposição internacional do livro em Frankfurt, Alemanha, editores
manifestaram interesse de editar em alemão e outras línguas o livro Lampião em
Sergipe, que também foi enviado para aquele evento pelo professor Jorge
Carvalho.
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