sábado, 11 de agosto de 2012

O EXÍLIO SERGIPANO DE JORGE AMADO


O EXÍLIO SERGIPANO DE JORGE AMADO
  No dia 10 que passou,o nosso monumental  Jorge Amado estaria a fazer 100 anos. O prefeitoIvan Leite não esqueceu a data, e, lembrando as raízes estancianas de Jorge,( seu pai, João Amado   Faria,  era filho da Estancia)  lembrando ainda que em  Estancia o escritor perseguido pela ditadura do  Estado Novo, viveu um movimentado e produtivo exílio, então, assim pensando e assim recordando,  Ivan mandou que a sua Secretaria  da Cultura organizasse uma programação para homenagear o escritor. Durante toda a última semana falou-se na cidade sobre Jorge Amado, e, principalmente ,foi enfocada a sua obra,  onde Sergipe e os sergipanos sempre figuram com destaque. Encerrando os eventos jorgeamadianos,o celebrado pesquisador, professor e jornalista Gilfrancisco, fez uma palestra a que deu o nome de Doce Exílio, sobre os  dias de Jorge na Estancia.
A respeito daveia sergipana de Jorge Amado, escreveu Gilfrancisco: ¨Jorge Amado teve uma importante passagem por Sergipe, e os contatos que manteve com este estado, principalmente nos anos 30, impregnaram o homem e o escritor. Terra, coisas, enfim a condição difícil do sergipano, como poderemosconstatar em alguns dos seus livros: dois terços do romance Tereza Batista Cansada de Guerra acontecem em Sergipe ( Aracaju, Estancia e Boquim ), A personagem principal do romance proletário Cacau, de 1933, é um sergipano com  ¨S¨ maiúsculo,  provinha de São Cristóvão. Jorge se envolveu em várias atividades literárias com intelectuais estancianosque se agrupavam em torno da papelaria Modelo e do jornal Voz do Povo de propriedade de João Nascimento Filho, contribuindo para a criação da Biblioteca Monsenhor Silveira, a realização do concurso Miss Estância e festas beneficentes. ¨

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