O EXÍLIO SERGIPANO DE
JORGE AMADO
No dia 10 que passou,o nosso monumental Jorge Amado estaria a fazer 100 anos. O
prefeitoIvan Leite não esqueceu a data, e, lembrando as raízes estancianas de
Jorge,( seu pai, João Amado Faria, era filho da Estancia) lembrando ainda que em Estancia o escritor perseguido pela ditadura
do Estado Novo, viveu um movimentado e
produtivo exílio, então, assim pensando e assim recordando, Ivan mandou que a sua Secretaria da Cultura organizasse uma programação para
homenagear o escritor. Durante toda a última semana falou-se na cidade sobre
Jorge Amado, e, principalmente ,foi enfocada a sua obra, onde Sergipe e os sergipanos sempre figuram
com destaque. Encerrando os eventos jorgeamadianos,o celebrado pesquisador,
professor e jornalista Gilfrancisco, fez uma palestra a que deu o nome de Doce
Exílio, sobre os dias de Jorge na
Estancia.
A respeito daveia sergipana de
Jorge Amado, escreveu Gilfrancisco: ¨Jorge Amado teve uma importante passagem
por Sergipe, e os contatos que manteve com este estado, principalmente nos anos
30, impregnaram o homem e o escritor. Terra, coisas, enfim a condição difícil
do sergipano, como poderemosconstatar em alguns dos seus livros: dois terços do
romance Tereza Batista Cansada de Guerra acontecem em Sergipe ( Aracaju,
Estancia e Boquim ), A personagem principal do romance proletário Cacau, de
1933, é um sergipano com ¨S¨
maiúsculo, provinha de São Cristóvão.
Jorge se envolveu em várias atividades literárias com intelectuais
estancianosque se agrupavam em torno da papelaria Modelo e do jornal Voz do
Povo de propriedade de João Nascimento Filho, contribuindo para a criação da
Biblioteca Monsenhor Silveira, a realização do concurso Miss Estância e festas
beneficentes. ¨
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