domingo, 25 de março de 2012

O SER POETA

O SER POETA

Ele é poeta.  E isso basta para  o definir,  e  dimensionar. Porque ainda existe a poesia, e sendo poesia, não pode ser ruim, nem mesmo medíocre. E quem a faz é poeta, os que não conseguem fazê-la são versejadores em busca da rima. O poeta invade o sonho, levita sobre o chão nosso de cada dia, sua rima é a harmonia  ou desarmonia  de quem cria, recria,  constrói e desconstrói mundos,  almas,  sentimentos. Joazailto Lima é poeta, e isso basta.
Agora, ele nos oferece  Viagem na Argila, uma ousada incursão estética em busca dos desvãos da alma. E foi recordista. Nunca se fez noite de autógrafos igual em Aracaju. No fantástico décor do Museu da Gente Sergipana, entrando pela quase madrugada, Jozailto assinou quatrocentos e vinte livros. Tantos, tão numerosos amigos em volta, davam-lhe alegria, e  até anulavam   a percepção da canseira.  No dia seguinte, a mão, o pulso, o braço, lhe doíam, mas  a  beleza daquela noite vai revigorá-lo, sem exageros, por toda a vida.
Sergipe culturalmente revive, e isso entusiasma quem cria e ousa escrever. E agora há magníficos espaços que abrigam as atividades culturais. 

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