Está quase pronto o Museu da Gente Sergipana. Garante o presidente do BANESE, o professor Salmínio da Silva Nascimento que a inauguração poderá até acontecer no próximo mês, se o governador Marcelo Déda resolver fazê-la logo após a conclusão das obras. Foi um trabalho tão longo quanto cuidadoso. Restauração é sempre uma obra que exige cuidados especiais, que requer a participação de especialistas, de historiadores, de gente muito qualificada, desde os que tratam com a pedra e o cimento aos que lidam com a memória. Completa-se, com a restauração do prédio que estava em ruinas do Atheneu Sergipense, um amplo projeto de recuperação da memória sergipana. O Palácio Olímpio Campos foi transformado em Museu da nossa História republicana; a antiga cadeia, ironicamente denominada Penitenciária Modelo, transformou-se num monumento à liberdade. Há outras obras semelhantes em Aracaju e pelo interior do estado, e isso cria ou preserva importantes pontos referenciais da História sergipana.
O Museu da Gente Sergipana foi uma obra custeada com recursos provenientes do BANESE, através do seu braço de ações sociais, o Instituto Banese. Saumínio, o presidente do banco, um dos cinco estaduais que se salvaram da tsunami privatista, ressalta que o Instituto tem podido cumprir suas metas em virtude do volume de recursos colocados á sua disposição, porque o governador Marcelo Déda tem evitado usar os lucros do Banese para utilizá-los em obras do governo, permitindo que o banco se capitalize , se fortaleça, e possa, através dos benefícios fiscais concedidos pela lei de incentivo á cultura, ter disponibilidade para viabilizar um projeto como o Museu da Gente Sergipana, que terá a característica de todos os museus modernos, que é a interatividade. Foram aplicados na obra cerca de vinte milhões de reais.
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