Aquela antiga reivindicação dos servidores públicos estaduais, a criação de um plano de cargos e salários, parece que agora deixa de ser a miragem perdida no horizonte após dezenas de anos de espera, e poderá transformar-se na realidade de um projeto que seria, no começo de 2012, encaminhado pelo governador Marcelo Déda à Assembleia Legislativa. O plano beneficiaria mais de dois terços dos funcionários, justamente aqueles que compõem a grande massa dos descamisados, contemplados ou melhor dizendo castigados, de ano em ano com os magros reajustes concedidos a todas as categorias. São descamisados pela penúria financeira em que vivem, e, mais ainda porque são carentes de organização, isolados em variadas categorias. Dessa forma nunca conseguiram fazer valer suas reivindicações, do mesmo modo que outros blocos de servidores numerosos, como é o caso dos policiais , dos professores, do fisco, além das carreiras jurídicas, estas, com maior capacidade de articulação e influência, até porque participam do processo de decisões. O restante, que é a grande maioria, encaixa-se no populoso segmento do salário mínimo, ou algo pouco mais do que isso. Há crescido o número de servidores públicos estaduais de nível superior que recebem salários variando entre mil e duzentos e mil e oitocentos reais. Alguns desses trabalhando em dois expedientes.
Para essa massa majoritária de funcionários que reivindicam fracamente, porque nem têm organização e força corporativa para fazer greve, o governador Marcelo Déda tem sinalizado ultimamente com declarações que deixam bem claro o que está pensando e quer fazer. E o caminho a seguir não poderia ser outro a não ser um plano de cargos e salários que comece a corrigir injustiças clamorosas acumuladas há tanto tempo; que restabeleça a dignidade da carreira do servidor público, garantindo-lhe, sobretudo, a ascensão funcional pelo mérito.
Para traçar os rumos do Plano de Cargos e Salários, uma comissão já foi constituída. É formada pelos secretários João Andrade, Fazenda, Jorge Alberto, Casa Civil, Francisco Dantas, Secretaria de Governo, Oliveira Junior, Administração e Gestão, e João Francisco dos Santos, Articulação com os Movimentos Sociais e Sindicatos.
Para essa massa majoritária de funcionários que reivindicam fracamente, porque nem têm organização e força corporativa para fazer greve, o governador Marcelo Déda tem sinalizado ultimamente com declarações que deixam bem claro o que está pensando e quer fazer. E o caminho a seguir não poderia ser outro a não ser um plano de cargos e salários que comece a corrigir injustiças clamorosas acumuladas há tanto tempo; que restabeleça a dignidade da carreira do servidor público, garantindo-lhe, sobretudo, a ascensão funcional pelo mérito.
Para traçar os rumos do Plano de Cargos e Salários, uma comissão já foi constituída. É formada pelos secretários João Andrade, Fazenda, Jorge Alberto, Casa Civil, Francisco Dantas, Secretaria de Governo, Oliveira Junior, Administração e Gestão, e João Francisco dos Santos, Articulação com os Movimentos Sociais e Sindicatos.
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