Tomaz Cruz e seus irmãos eram bem jovens quando faleceu o pai, e ele teve de encabeçar uma dura disputa judicial com o tio, o senador Durval Cruz, em torno da herança paterna representada basicamente, por uma parcela societária na fábrica Sergipe- Industrial. Paulo Costa foi o advogado que logo se tornou um grande amigo, e a pendenga judicial tornou-se publicamente exposta. Sobre o assunto Tomaz Cruz publicou uma série de artigos em 1952 no Sergipe - Jornal denunciando o esbulho. Um tanto desgostoso com a sua terra, Tomaz mudou-se para São Paulo. Começou com uma pedreira, e logo montou um império industrial, que hoje compreende concreto armado, com filiais por todo o país, siderurgia, e outras atividades. Tomaz Cruz, porém, nunca desligou-se da sua terra, e retorna com regular frequência para supervisionar negócios aqui instalados. Na última semana ele almoçava com a família no Carro de Bois, quando voltou a ver amigos que nem mais reconhecia depois de mais de cinqüenta anos. O advogado Antonio João que transitava pela mesa do empresário fez a apresentação que logo transformou-se em longo e caloroso abraço. O prefeito de Canindé Orlandinho, apressou-se em convidar Tomaz Cruz a conhecer o lago e o cânion de Xingó. O industrial parece interessado em ampliar seus investimentos em Sergipe.
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