quinta-feira, 5 de maio de 2011

JACKSON E O TRIBUNAL DE CONTAS


O vice-governador Jackson Barreto não se limitou, na interinidade, a tocar o governo de forma discreta e cuidadosa. Ele foi mais longe, entendendo que tinha obrigações institucionais a cumprir,e para isso seria necessário superar obstáculos, deixar para trás uma etapa da sua vida política caracterizada pela luta e pela impetuosidade verbal. Recebeu em palácio a visita atenciosa, diplomática e sobretudo protocolar, da presidente do Tribunal de Contas Isabel Nabuco de quem já fora amigo e depois desentendeu-se por conta dos atropelos da vida política. Jackson comportou-se rigorosamente como mandaria o figurino da elegância e do respeito institucional. Fez as devidas homenagens à mulher que hoje comanda com eficiência o Tribunal de Contas. Dois dias depois, Jackson entrava no Tribunal de Contas após um período de mais de vinte anos, para prestigiar a posse do conselheiro Clóvis Barbosa nomeado para ocupar o cargo de Ouvidor da recém criada Ouvidoria do Tribunal de Contas.
De Isabel e Jackson ficam os dois gestos a serem registrados nos anais da civilidade política.

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