tag:blogger.com,1999:blog-10599252620021584802024-03-19T05:48:34.052-03:00Jornalista Luiz Eduardo CostaInformações e comentários com independência.Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.comBlogger2137125tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-19683439400062866222016-11-19T13:18:00.001-03:002016-11-21T09:58:44.889-03:00COMUNICADO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Caros leitores,</span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Informamos que a partir da próxima
semana, o Blog do Jornalista Luiz Eduardo Costa terá seus textos publicados através do
Portal Infonet, no endereço eletrônico: www.infonet.com.br <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Informamos ainda, que em breve esta
página será desativada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Cordialmente,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Luiz Eduardo Costa<o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-24631152617765887892016-11-19T13:15:00.001-03:002016-11-21T10:00:40.162-03:00DITADURAS ESQUECIDAS E AGORA, ATÉ, DESEJADAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Na Espanha, aquele outono de 1975 começara
bastante friorento e mais intenso ainda na capital Madrid, sobre o altiplano
onde se destacam as cumeadas da Sierra Nevada. No soturno e sombrio Palácio de El
Pardo, o ditador Francisco Bahamonde Franco, depois de receber 38 litros de
sangue para compensar a incontrolável hemorragia, começava a exalar um odor
pútrido.</span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Um mês e meio antes, no dia da
“Hispanidad”, 1º de outubro, ajaezou-se com o uniforme de capitão-general,
envolveu-se num grosso capote e preparou-se para ir à Praça do Oriente, onde as
hordas fascistas o esperavam para a comemoração. Já era quase um cadáver.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao preço sinistro de 600 mil mortos, a guerra
civil espanhola terminara em 31 de março de 1939, com a vitória dos falangistas
liderados por Franco, que tornou-se ditador, “caudillo por la gracia de Díos”, como
logo foi intitulado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Papa Pio XII exultou com o banho de sangue,
e telegrafou ao general vitorioso, associando indevidamente Deus, ao seu
júbilo: “Erguendo o nosso coração para o Senhor, damos-Lhe com Vossa Excelência
os nossos mais sinceros agradecimentos pela vitória da Espanha católica”.<o:p></o:p> A “Espanha católica”, por obra e graça do seu
ditador, com as graças de Deus, começou a ouvir dia e noite o detonar contínuo
dos pelotões de fuzilamento, executando sumariamente mais de 150 mil
prisioneiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na Praça do Oriente soprava, vindo do norte,
um vento gelado. O ditador tremia, os áulicos o amparavam, limpavam o catarro
sanguinolento que lhe escorria da boca. </span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">A turba fanática uivava ao longo da praça
extensa: “Não somos muitos, mas somos machos. Não queremos abertura, queremos
mão dura”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela última vez o feroz e vingativo ditador,
ergueu o braço na saudação fascista, e, da curta arenga entrecortada pela
tosse, conseguiu-se gravar de forma entendível, apenas uma frase: “Temos de exterminar
a conspiração maçônico-esquerdista da classe política em contubérnio com a
subversão terrorista e comunista”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Três dias antes, 27 de setembro, o moribundo
recusara-se a ouvir clamores do mundo e também um pedido do seu médico
particular, o Dr. Puigvert, para que suspendesse a execução de cinco jovens,
acusados de conspiração. Franco decidiu que seria daquela vez bonzinho, concedendo
aos condenados o direito de escolherem como deveriam morrer: se pelo garrote
vil (cruel instrumento medieval de tortura) ou por fuzilamento. Todos foram fuzilados. </span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">O “generalíssimo” espichou a sua vida infame
até o dia 19 de novembro, quando a agência Europa Press anunciou ao mundo quase
em euforia: “Franco morreu, Franco morreu, Franco morreu”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aquele bando desatinado que ocupou a Câmara
dos Deputados, pedindo ditadura e implorando, a generais inexistentes, que
cumpram a repugnante tarefa de instalar um regime de força, seria apenas um
aglomerado grotesco e caricato, não fosse a lembrança aterradora de tantas
tragédias que a História nos revela e, ao mesmo tempo, adverte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando, na tarde azíaga de 13 de dezembro de
1968, o general-presidente Costa e Silva reuniu o seu ministério para anunciar
a edição do Ato Institucional nº 5, um dos ministros, o coronel R/1 do Exército,
Jarbas Passarinho, que era político, um homem culto e liberal, ao apoiar a
edição do monstrengo, disse com ênfase: “Às favas com os escrúpulos”. Ou seja,
admitiu que ditadura e dignidade humana são incompatíveis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Mas há quem, até tendo escrúpulos, prefira em
algumas ocasiões jogá-los ao lixo, ou às favas. O antídoto mais eficiente
contra todas as formas de extremismo é a força da democracia. Todavia, para que
exista essa força, os políticos, as instituições, se devem fazer respeitados. Mas aí já é outra história.</span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-85235816040993079872016-11-19T13:11:00.001-03:002016-11-21T10:20:16.670-03:00O EQUÍVOCO NOSSO E A RESPOSTA DA CODEVASF<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">O jornalista Fernando Pires, diligente
assessor de comunicação social da CODEVASF, enviou nota de esclarecimento a
respeito de comentário aqui publicado, sobre aquela empresa e o pernicioso
controle partidário eleitoreiro sobre ela exercido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O equívoco foi em relação à nova presidente
da CODEVASF, que identificamos como se fosse uma assessora do gabinete do
senador Valadares. Na verdade, a servidora em questão foi sim, nomeada, mas, para
exercer outro cargo que não a presidência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Afirmamos também, que o senador, no período
eleitoral, fez nomeações para aquela estatal de várias outras pessoas,
inclusive de um cunhado seu, para cargo importante. Nomeou também familiares de
cabos eleitorais que trabalhavam no comitê eleitoral do seu filho, então
candidato a prefeito de Aracaju. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O equívoco, portanto, prende-se apenas ao
caso específico da presidência, para a qual, segundo a nota, foi nomeada uma
servidora de carreira, natural de Goiás. Ela é zootecnista, Mestre em Ciências
Agrárias e Doutorada em Zootecnia. Tem, por conseguinte, as qualificações
indispensáveis. Chama-se Kênia Marcelino e tornou-se a primeira mulher a
dirigir a CODEVASF.</span><br />
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O senador Valadares, por ausência de quadros
no seu definhante PSB sergipano, repetiu um resiliente procedimento da escolha
sempre recaindo no agrônomo Paulo Viana, por sinal um técnico competente. Mas
ele foi recusado, em virtude do veto a nome com filiação partidária. O que vem
a ser, apenas, uma tola hipocrisia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O lamentável é que o senador Valadares,
representante de Sergipe, não tenha enxergado competência em nenhum gestor
sergipano sem filiação partidária, para ocupar um posto no segundo escalão do
governo federal, o que sempre, para nós, costuma sobrar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na nota elaborada pelo jornalista Fernando
Pires, é destacado o trabalho realizado pela técnica da CODEVASF há 13 anos, a
Doutora Kênia. Transcrevemos: “que lhe permitiu contribuir para transformar a
realidade da população ribeirinha que habita os vales dos rios São Francisco,
Parnaíba, Itapecuru e Mearim, por meio
de ações como as de revitalização hidroambiental das bacias, saneamento,
desenvolvimento territorial e arranjos produtivos locais”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A propósito dessas ações citadas, lembramos
que os ribeirinhos do baixo São Francisco estão a esperar que por ali elas cheguem,
enquanto sofrem a falta de suprimento de água, convivem com esgotos despejados direto
no rio e empesteando as suas águas, tudo isso, consequência de obras nunca
concluídas corretamente pela errática CODEVASF. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os ribeirinhos do baixo São Francisco
registram índices de desenvolvimento humano calamitosos, idênticos aos que
existiam desde que, há 42 anos, foi criada a CODEVASF, que serve, sem dúvidas
muito bem, a objetivos personalistas e eleitoreiros.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-3321563853499840132016-11-19T13:08:00.003-03:002016-11-21T10:04:06.704-03:00A CANSEIRA DO CAMINHO E O PESO SOBRE EDVALDO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Nessa sexta-feira, Jackson saiu da casa onde
mora há mais de vinte anos na Atalaia e começou uma longa caminhada até o
Mosteiro dos Frades Capuchinhos, no Bairro América. Percorreu quase doze
quilômetros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi uma exaustiva prova de resistência, em
marcha quase acelerada, algo incomum para quem já ultrapassou os 70 anos. Perguntado
por repórteres qual o motivo daquela áspera jornada, Jackson respondeu: “Faço
uma prova que é para mim muito mais espiritual do que física, por isso,
encontro forças. Estou pagando uma promessa que fiz a São Judas Tadeu, antes da
eleição aracajuana, em que o povo nos deu a vitória, elegendo Edvaldo e Eliane. </span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Vou ajoelhar-me durante a missa agradecendo a
Deus por tudo o que tenho recebido e pedir que me dê forças para corresponder à
confiança e generosidade dos sergipanos”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No percurso, era saudado festivamente pelas
pessoas, uma atitude espontânea, muito rara nesses tempos em que os políticos andam
em baixa e quase só ouvem vaias, ou o espocar de foguetes, quando saem presos a
caminho das penitenciárias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O gesto público de Jackson faz recair sobre
os ombros de Edvaldo responsabilidades ainda maiores. Ele não pode falhar, não
pode decepcionar os aracajuanos, os que nele votaram, os que nele não votaram e
os que anularam o voto, no protesto mudo contra a classe política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Edvaldo, em quem a maioria dos eleitores
acreditou, não pode ser apenas um prefeito razoável, muito menos medíocre. Terá
de ser um excelente prefeito.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-41749485525344754712016-11-19T13:06:00.003-03:002016-11-21T10:04:46.736-03:00LÁ VEM DE NOVO O FMI NOS FISCALIZAR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Parecia que aqueles senhores e senhoras
intrometidos, os técnicos do Fundo Monetário Internacional, nunca mais viriam
ao Brasil monitorar as nossas finanças, bisbilhotar sobre a nossa vida. O FMI
assemelha-se a um abutre que sobrevoa a terra buscando carniça. A economia
brasileira apodreceu, e isso parecia há pouco tempo improvável.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Temos, porém, vistosas reservas em dólares e
não estamos, ainda, próximos daquelas crises de quebradeira completa, que
fizeram Fernando Henrique sair de pires na mão e com o apoio do colega
presidente americano, Bill Clinton, conseguiu uma injeção de dólares do FMI,
que aliviou as agruras imediatas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na condição de devedores e falidos, tínhamos
mesmo que nos submeter às exigências do Fundo, que organiza tudo para que a
elite financeira da agiotagem primeiro mundista, tenha assegurados os seus
créditos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A turma do FMI vai imiscuir-se principalmente
nos estados onde os cofres esvaziaram-se. Enquanto isso, fica suspensa a
esperança da chegada de grandes investimentos estrangeiros ao Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ninguém
virá investir num país onde a maioria dos integrantes da federação não consegue,
sequer, honrar o pagamento da folha dos servidores e uma parte considerável da
elite empresarial e politica está vendo o sol nascer quadrado. Por isso, nessa
semana que começa, governadores irão ouvir em Brasília um discurso mais
acessível aos seus pedidos de ajuda.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-63872220470512604502016-11-19T13:04:00.004-03:002016-11-21T10:05:31.402-03:00ALFABETIZANDO QUEM DEVE SER ALFABETIZADO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Mário Simonsen foi um homem de extraordinária
capacidade intelectual, beirava a genialidade, e era também recordista no
consumo de uísque e cigarros. Fatalista em relação à própria vida, não ligava
muito para a perspectiva de morrer cedo. </span><span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12pt;">Para ele, a vida perdia a graça, sem o néctar
escocês, os cigarros, sem ler e escrever livros, sem as óperas que ele também
interpretava com voz forte de barítono.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exemplar homem público, foi Ministro da
Fazenda e, nesse tempo, grafou, em relação ao MOBRAL, a frase que estimularia
controvérsias, limitada porém, ao espaço delimitado pela ditadura intolerante.
Disse Simonsen: “Alfabetizar quem já gastou boa parte da vida, é um investimento
sem retorno”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Secretário da Educação, professor Jorge
Carvalho, deve concordar, em parte, com o que disse Simonsen. Por isso, está
direcionando o esforço de alfabetizar, exatamente para escolas onde estão
alunos entre seis e nove anos. Instalou nas escolas estaduais e municipais de
14 municípios situados na bacia do São Francisco, um novo sistema de
alfabetização, conceituado como aletramento e numeramento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">São aplicadas técnicas da neurociência, para
que o processo de aprendizagem tenha maior efetividade. O objetivo é fazer com
que a criança, alcançando os nove anos, já saiba ler, escrever, interpretar
textos, bem como elaborar corretamente as quatro operações fundamentais, e
adquirir a base do raciocínio matemático. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "cambria" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo do estado espera começar a reduzir
o espantalho assustador dos analfabetos funcionais, encontrados hoje até em
faculdades. <o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-3098675313201858042016-11-19T13:03:00.001-03:002016-11-19T13:03:08.512-03:00O GABINETE DO SENADOR AMORIM E A CODEVASF<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;">Saiu do gabinete do senador Amorim a nota que
informava sobre o cancelamento da visita que faria a Sergipe a presidente da CODEVASF.
A nota explicava o motivo, alegando que a suspensão ocorreu em consequência de
um acidente na BR101, causando a morte de cinco pessoas, todas elas de Propriá.
Acrescentava a informação que a visita se tornaria imprópria no momento em que
a cidade estava enlutada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A senhora Kênia poderia perfeitamente vir,
visitar os perímetros irrigados, verificar obras mal feitas ou paralisadas, sem
necessidade de ir a Propriá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Sobre a explicação emitida pelo gabinete do
senador Amorim, o ex-deputado Jorge Araújo, com excelente memória para as
ocorrências políticas de Sergipe, lembrou que, há uns dois anos, o então
presidente da CODEVASF anunciou que viria a Sergipe com o senador Amorim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">O senador Valadares era então adversário do
senador Amorim, com ele disputava prestígio e sentiu-se diminuído com aquela
visita, até porque a CODEVASF em Sergipe era por ele controlada, sendo dirigida
por Paulo Viana e a ele nada fora comunicado sobre a vinda do presidente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Valadares era então aliado incondicional da
presidente Dilma e foi ao Planalto reclamar, alegando que ele, e não o senador
Amorim, é que deveria agendar a visita. </span><span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;">A visita foi cancelada e Valadares, vencendo
a parada, comemorou efusivamente o golpe aplicado em Amorim, para mostrar quem era
mesmo o galo no terreiro de Brasília.</span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-9857529455274487202016-11-19T13:00:00.006-03:002016-11-19T13:00:51.419-03:00A CONSCIÊNCIA NEGRA A FORÇA DO CANDOMBLÉ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;">Dia 20, comemora-se o Dia da Consciência Negra.
Vale uma reflexão sobre o ameaçador panorama mundial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Trump, um histriônico perigoso, vai
apresentando a sua assustadora camarilha, com nomes já anunciados só de brancos
extremistas, entre eles um racista, cuja indicação foi festejada pela criminosa
organização Ku-Klux-Klan, responsável, através da sua nojenta história, pelo assassinato
de milhares de negros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A Ku-Klux-Klan fará um desfile em regozijo
pela vitória de Trump. A onda de extremismo de direita já percorre a Europa. A
fascista Marine Le Pen, pode reeditar, na França, a tragédia política
registrada nos Estados Unidos. Há nuvens tempestuosas e precisamos começar a
nos precaver contra essa tormenta de ódios que se arma, ou já acontece. Não somos
ainda, infelizmente, aquele país falsamente desenhado, onde todas as etnias,
todas as religiões conviveriam em paz, num clima perfeito de compreensão e
cordialidade. Episódios isolados acontecendo aqui e ali, demonstram que a
intolerância existe e é ameaçadora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Em Aracaju, um terreiro de Rita de Cássia,
Mãe Tassitaôô que completava meio século, associou suas festividades e seus
cultos à data da Consciência Negra e fez uma dupla comemoração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">As religiões afro-brasileiras, por não
alimentarem intolerâncias, por não se intrometerem naquilo que fazem ou deixam
de fazer as pessoas na intimidade dos seus corpos; que não se perdem em desvios
preconceituosos, que pregam a solidariedade, a respeitosa devoção à natureza,
talvez, por assim serem, se tornam alvos preferenciais da arrogância e
violência dos que se deixam dominar pela irracionalidade do fanatismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">O candomblé continua, infelizmente, sendo
visto por uma parte da população desinformada, como algo maléfico, que deve ser
combatido.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-63888947082132417812016-11-19T12:58:00.004-03:002016-11-19T12:58:53.968-03:00O HOSPITAL DO CÂNCER E AS MÁFIAS DA SAÚDE <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;">Muito se tem discutido, muito se tem
politizado ou partidarizado, o que é ainda um projeto: o Hospital do Câncer. A ideia
surgiu em meio à comoção pela agonia de Marcelo Déda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Nessa segunda-feira a OAB-SE promove um
oportuno debate público sobre o câncer e os meios que o poder público disporia
para enfrentar a doença insidiosa. É uma tentativa, também, de fazer um
diagnóstico sobre o problema, apontar falhas e suas possíveis soluções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Há quem assegure, com conhecimento de causa,
que o câncer, além de problema grave de saúde pública, seria também um delito a
merecer investigações da Polícia Federal. Suspeita-se que exista uma máfia
envolvendo vários setores, faturando alto com os assombrosos preços de
medicamentos e até fornecendo remédios a “pacientes” que já morreram, ou seja,
haveria uma fraude imensa, contribuindo para tornar mais graves as
consequências da doença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Mas aqui tratamos apenas do caso do projetado
hospital. A coisa começou mal, sendo de início politizada, alvo de disputas
desnecessárias de prestígio, ou supostas autorias da ideia. Não se pensou ainda
sobre o custo de um hospital que será frequentado também, por pacientes de
vários outros estados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">No Recife, o Hospital do Câncer que já foi
referência, está em crise. Outros semelhantes passam pela mesma situação. Sem
desprezar a necessidade de melhorar o atendimento aos, cada vez mais numerosos,
pacientes com câncer, talvez o debate pudesse tomar um caráter mais técnico,
sobretudo, baseado em custos e a possibilidade de serem cobertos pelos cofres
estaduais. Afirmam, técnicos, que a manutenção do hospital custará por mês algo
em torno de 40 milhões de reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">No HUSE, o tão criticado e eficiente hospital,
já está concluído o sistema de tratamento nuclear, aliviando o drama dos
pacientes sofrendo com as constantes panes nos equipamentos sucateados. </span><span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt;">Poderia ser instalado, no HUSE, um setor mais
amplo, destinado somente ao tratamento oncológico. Seria, então, o passo seguro
que poderíamos dar, com as nossas próprias pernas.</span></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-23653636388837517112016-11-11T22:16:00.001-03:002016-11-16T12:49:00.775-03:00 SOBRE JUIZES E "JUIZECOS"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O que espera a sociedade de um Juiz? A resposta é óbvia: espera, exatamente, que ele julgue com sensatez, coerência, responsabilidade absoluta, e que, em cada sentença, cumpra a sublime missão de efetivamente fazer justiça.<br />
<br />
É essencial que a sociedade tenha firme confiança nos seus juízes. Que os chame sempre com firmeza de Juízes, jamais de "juizecos". Quando Juízes perdem a credibilidade, perpassa pela sociedade um sentimento de frustração, até de revolta, que pode corroer as bases da convivência entre as pessoas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O juíz, que é em primeiro lugar um servidor público, deve ter um olhar para a realidade em que vive, para as circunstâncias que o cercam, para os dramas que afligem aquela massa humana de onde sai o dinheiro que paga os salários de todos os que exercem cargos públicos, dos mais simples aos mais qualificados e essenciais, como são as funções da magistratura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A insegurança é hoje um crucial problema que afeta o mundo. Entre as ações terroristas e a bandidagem comum, se faz a crônica da violência assustadora, na qual o Brasil, desgraçadamente, figura em primeiro lugar. Aqui, ainda não temos atos precisamente caracterizados como terrorismo, todavia, mais de cinquenta mil pessoas morrem assassinadas a cada ano, as ruas são inseguras, há quadrilhas formadas por menores que matam, estupram. É comum bandidos portando fuzis e metralhadores nas periferias das cidades, em locais inacessíveis às forças policiais, e ali reinam absolutos os chefões do tráfico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sergipe figura hoje num deplorável lugar: tornou-se o estado mais violento do Brasil. É terrível essa situação, que se equipara a uma guerra civil das mais sangrentas. Mas, ao que parece, há quem, podendo proteger a sociedade, prefere isolar-se numa redoma de vidro fosco, para não enxergar a realidade, e agir como se o que estivesse fora do seu universo pessoal, miúdo e restrito, absolutamente não lhe interessasse. Isso poderia chamar-se egoísmo, omissão, ou conivência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um Juíz e uma Juíza em decisões que indignaram a sociedade, fizeram com que a expressão "Juizeco", utilizada pelo senador Renan Calheiros fosse muito lembrada nesses últimos dias. O Juiz, alegando estar no plantão noturno, e não enxergar urgência, recusou-se a decretar a prisão e a internação de dois bandidos, um maior, e outro menor, que juntos, cruelmente, mataram a tiros o jornalista e empresário Igor Faro Franco. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois, um Juiz, Sérgio Lucas, que não deixa dúvidas sobre o seu procedimento, muito menos se é Juíz ou "Juizeco", no seu plantão diurno, com urgência, decretou a prisão de um, e a internação do menor, os dois assassinos.<br />
<br />
Por sua vez, uma Juíza, negou-se assinar mandado de prisão formulado pela polícia contra um meliante que assaltou e fugiu com o carro roubado, depois, enfrentou a tiros os policiais, e finalmente foi preso. A diligente magistrada produziu uma longa peça de controversos argumentos para concluir que o bandido não representava perigo para a sociedade, porque tinha endereço certo, trabalhava com carteira assinada, e poderia ficar livre apenas usando uma tornozeleira, com direito a percorrer Aracaju, e mais ainda Socorro, exatamente as áreas onde costuma cometer seus crimes, tendo "carteira assinada" e endereço certo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi mais longe ainda a magistrada: mandou repetir o exame de corpo de delito, alegando que o marginal poderia ter sido torturado pela polícia, porque, perto de um dos seus delicados cílios, enxergou um pequeno corte. E indo mais além nos seus zelos e cuidados: criminalizou os policiais que foram os alvos dos tiros do meliante, e arriscaram a vida para prendê-lo. É possível que a esta altura algum Juíz ou Juíza já tenha decretado a prisão do indivíduo, se ele ainda não fugiu com tornozeleiras e tudo, pronto a enfrentar a tiros outros policiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É difícil retirar a impressão que agora contamina os policiais civis e militares sergipanos de que o trabalho que fazem, como agentes da lei, se assemelha a um inútil enxugamento de gelo, desconstruído por juízes ou juízas que, amparando bandidos estimulam o crime, ressalvando, todavia, que respeitam os "direitos humanos".</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
E as vítimas, as suas famílias, os policiais, a sociedade em geral, não seriam pessoas humanas carentes hoje do manto protetor de algum direito, que alguns juízes, ou juizecos, andam a esquecer?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-62828288856701379862016-11-11T22:05:00.004-03:002016-11-16T12:37:43.531-03:00 A FÁBULA DE ESOPO E O FANFARRÃO TRUMP<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Esopo foi um escravo que conquistou a liberdade, sobretudo para pensar. Tornou-se escritor, e não se sabe exatamente como, exercendo ofício que alcançava apenas exíguo círculo de ilustrados, conseguiu transformar-se em referência histórica de literato, que persiste até hoje, decorrido algo em torno de dois mil e quinhentos anos. Esopo inaugurou um gênero literário: a fábula. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Karl Marx, em 'O 18 de Brumário' e 'Luiz Bonaparte', um dos seus mais conhecidos livros, até porque, ao contrário da sua obra máxima, 'O Capital', é agradável de ler, faz referência a uma fábula de Esopo, comparando a fanfarronice do seu personagem ao comportamento demagógico e falastrão de alguns políticos que se excediam em promessas, ou em pretensões falsas e irrealizáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contou Esopo: Na ilha de Rhodes um homem muito mentiroso e conversador, afirmava, insistentemente, que certa vez dera um enorme salto e voara sobre uma montanha, sempre invocando a seu favor o depoimento de testemunhas que nunca apareciam. Um dia as pessoas o desafiaram: "Todos somos aqui possíveis testemunhas, então, diante de nós repita o seu grandioso salto, e estarão confirmadas as suas afirmações". O fanfarrão emudeceu e sumiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Estados Unidos poderão se transformar na "ilha de Rhodes", quando, as fanfarronices populistas e demagógicas de Donald Trump se desfizerem, diante do testemunho de todos os eleitores que tanto lhe ouviram. Isso acontecerá à medida em que o fanfarrão, desbastando a sua enorme ignorância, começar a defrontar-se com o tamanho dos complexos problemas da ultra-complexa sociedade americana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o mundo é muito bom que isso ocorra, porque significaria um retorno do absurdo à sensatez. Se por infelicidade ele conseguir transformar as fanfarronices em ações concretas, os Estados Unidos que se cuidem, e o mundo que se prepare para a tragédia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-39431116474145866332016-11-11T22:00:00.008-03:002016-11-16T12:33:47.740-03:00ROGÉRIO QUER A SAÚDE DE ARACAJU<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O ex-deputado Rogério, presidente do agora anêmico PT sergipano, começou a dar explicações nas emissoras de rádio sobre os processos judiciais, nos quais está envolvido. Segundo explicou, ele na verdade não é réu, mas sim uma vítima. Teriam respingado sobre ele, quando Secretário da Saúde, durante o primeiro governo de Déda, as consequências de desmandos que ocorreram no governo anterior de João Alves. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não se sabe exatamente como poderia ter acontecido esse fenômeno improvável e insólito de transferência de culpas, ou responsabilidades de um gestor para outro, porém, essa foi a explicação dada por Rogério. Vai daí, ele estaria se habilitando a receber um convite de Edvaldo Nogueira para ocupar um espaço na nova administração, proporcional à sua imaginária força política. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Rogério, como constatou decepcionado e triste Marcelo Dáda, tem gosto e avidez pela área da saúde. Há sérias questões a esclarecer sobre o desempenho de Rogério quando gestor das Secretárias da Saúde do Estado e da capital. Por isso, ele teria na manga um Plano 2, que seria a indicação de um médico muito amigo e obediente para ocupar o complexo e sensível posto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Qualquer sinal de influência próxima ou distante, clara ou disfarçada, exercida por Rogério na Secretaria Municipal de Saúde, segundo a opinião da maioria ampla dos médicos, geraria uma perigosa sensação de desconfiança, colocando sob suspeita um mandato logo no seu início.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-60867831160883998232016-11-11T21:56:00.001-03:002016-11-16T12:30:33.879-03:00O VÍCIO NOSSO DE CADA DIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O veneno é sempre doce, disse Raul Seixas. Compositor e intérprete genial, o jovem, destemperado nos seus arrojos, bem entendia de venenos, e das suas doçuras. Extasiado pelo ¨doce veneno¨, dele precocemente morreu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os vícios são os venenos sociais e da alma humana. Mas eles andam a nos seduzir, protegidos uns, pelo arcabouço legal da sociedade, outros, malsinados e escolhidos como inimigos letais. O consumismo é um vício, mas que movimenta a máquina da economia. Uma simples coca–cola, ou um hambúrguer, transformam-se em vícios. O álcool, o cigarro são outros em potencial, e o cigarro, talvez seja um dos mais corrosivos objetos de consumo humano. Mas a sociedade os tolera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na maconha, comprovadamente muito menos perniciosa do que o fumo, constata-se, que um dos seus elementos, o canabidiol, tem enorme potencial curativo, e já faz parte de medicamentos que a ciência tornou disponíveis. Breve, com a descriminalização da maconha em vários países, agora mais ainda em vários estados americanos, o que era vício deletério se transformará em rendoso negócio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nós por aqui enfiando a cabeça no buraco para não tratar com objetividade e sem preconceito ou hipocrisia do gravíssimo problema social da droga, ficamos a pagar à policia para ela correr atrás de maconheiro, quando se sabe que as drogas pesadas cada vez mais estão se espalhando, agora sob o formato de produtos químicos, consumidos desbragadamente pelas baladas da vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com todo o aparato repressor, os americanos não conseguiram ainda que os seus narizes fossem tapados, e eles deixassem de ser os maiores cheiradores de cocaína do mundo, seguidos, bem de perto, pelos brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe algo de errado nessa forma de combater um problema de saúde pública através exclusivamente da repressão, que termina quase sempre a associar-se aos traficantes, senhores de um negócio irresistivelmente atrativo. No mundo, o terceiro em movimentação financeira.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-1599045136501396892016-11-11T21:50:00.004-03:002016-11-16T12:27:13.325-03:00A ARACAJU QUE APODRECE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Está aumentando dia a dia a fedentina que começa na 13 de Julho e vai acompanhando o curso do Tramanday, entrando pela cidade a dentro. Há outros pontos de podridão em bairros diversos, inclusive na Atalaia, o cartão de visitas da cidade, da qual já se disse um dia ser a ¨capital da qualidade de vida¨.<br />
<br />
Não somos e nunca fomos, efetivamente, essa virtuosa cidade, mas poderemos sem dúvidas alcançar o cobiçado posto. É preciso porém arregaçar as mangas, começar a fazer o que é necessário. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
No caso da fedentina, pouco se alcançará se não for montado um mutirão do qual participem as pessoas, as instituições, para que se supere a vergonhosa situação. O presidente da DESO, o engenheiro Carlos Melo, parece já ter contratado uma consultoria que fará um conclusivo relatório sobre o problema da fedentina. Depois disso, é botar mãos à obra.</div>
<div>
<br /></div>
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Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-73097266445568957612016-11-11T21:48:00.000-03:002016-11-16T12:25:13.491-03:00AS LEIS QUE O SENADO ESTÁ APRONTANDO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Comissões do Senado começam a aprovar leis que poderão causar grande impacto na vida dos brasileiros. Uma delas, a reforma política, não chegará a tanto, porque nasce tímida, mas, tem o mérito de colocar um freio nesse balcão de negócio em que se transformaram os chamados partidos nanicos, quase sempre controlados por malandros, picaretas, que deles se apossam como pregoeiros do indecente leilão de siglas. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Uma outra lei é a legalização dos jogos de azar. Hipocrisia pura mantê-los proibidos, pois o Estado tornou-se, com as loterias oficiais, o grande dono da banca legalizada, enquanto proliferam os cassinos clandestinos, que não pagam impostos, e são controlados pelas redes criminosas. Legalizar o jogo pode ser uma forma de levar desenvolvimento a algumas regiões espalhadas pelo país, assim como fizeram os americanos no deserto, criando o monumental cassino que se chama Las Vegas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Dona Santinha, a esposa do general Dutra, de quem se disse que era mais feio por dentro do que por fora, mas, foi presidente eleito e cheio de poderes, pediu-lhe que atendesse às súplicas piedosas do Cardeal Leme, e proibisse o jogo, fechasse os cassinos do Rio, entre eles, o da Urca. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O jogo acabou, e com ele morreu a movimentada noite do Rio de Janeiro, que era ainda a capital da República. Houve uma onda de suicídios de garçons, chefes de cozinha, cantores, humoristas, motoristas de táxis, vedetes, empresários da noite, todos levados à falência. Ou seja, comprovadamente, o jogo de azar gera empregos. </div>
<div>
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-21998784897254875462016-11-11T21:44:00.002-03:002016-11-16T12:22:33.218-03:00 A CANOA DA VOLANTE E DOS CANGACEIROS MORTOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Adeval Marques é um comunicador, (tem um site movimentado) e é também historiador, dedica-se a fazer pesquisas no sertão onde vive, e agora resolveu descer de Canindé para Propriá, até a foz do minguante Velho Chico. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Afirma então, ter evidências fáticas de haver encontrado a canoa grande na qual viajou a volante policial vinda de Piranhas até Poço Redondo, para que fosse montada a emboscada na qual perderam a vida Lampião, Maria Bonita, e a maior parte dos temíveis cangaceiros.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nessa mesma canoa foram levadas, ao lado alagoano, como troféus do tenente Bezerra, as cabeças cortadas dos cangaceiros. O sangue delas escorria ainda, e tingia a água que se acumulava ao fundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é nada, não é nada, mas de ¨nadas¨ às vezes se faz turismo, e a canoa poderia transformar-se em objeto de atração. Comprovar o fato é que parece complicado.</div>
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<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-43195639611977837282016-11-11T21:41:00.001-03:002016-11-16T12:14:36.106-03:00 O RIO A CODEVASF E OS NOVOS CORONÉIS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Sobre o senador Valadares disse certa vez um saudoso e exemplar político sergipano, que dele foi adversário e também aliado: ¨O senador Valadares as vezes me parece não estar à altura do Senado, e eu o enxergo do tamanho do Pau de Leite, da Feira da Rôla e do Brinquinho, os povoados simãodienses onde ele passou a infância¨.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Semana passada esteve em Aracaju uma senhora cujo nome não é ainda bem conhecido. Ela veio para uma solenidade na sede aracajuana da CODEVASF. O ex-deputado Jorge Araújo, arguto observador notou que de Aracaju ela retornou a Brasília, não se dando sequer ao trabalho de ir ver de perto as instalações da CODEVASF, às margens do Velho Chico, para ali, constatar de perto tantos equívocos, tantos erros acumulados, que existem e devem ser consertados. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A indigitada senhora, agora presidente da CODEVASF, não deve ter plena liberdade para agir, fazer, mudar, dar novos rumos a uma estatal problemática. Ela era uma funcionária do gabinete do senador Valadares, que agora, com o aliado senador Amorim, tomaram ares de coronéis da Velha República. Alçada a um posto que jamais esperaria alcançar, embora digam que teria bons conhecimentos de contabilidade, a funcionária foi ao mapa para localizar onde ficavam mesmo o São Francisco e o Parnaíba, de cujos leitos e bacias teria de cuidar. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Talvez, pensando em suprir essas deficiências, o senador Valadares providenciou contratar um servidor para dela ficar bem perto. O nomeado foi exatamente um cunhado dele, que, sendo sergipano, deve saber onde fica o São Francisco. Atendendo objetivos imediatos o senador Valadares providenciou, também, a nomeação para Brasília de pessoas ligadas aos cabos eleitorais que se dedicavam à campanha do seu filho.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Retirando recursos que deveriam garantir o funcionamento do campus do sertão da UFS, e também que viriam para a construção desse tão polemizado Hospital do Câncer, o senador Valadares presenteou o seu novo objeto de absoluta adoração, a CODEVASF, com cem milhões de reais. Não é dinheiro para Sergipe somente, irá quase todo para os sete estados que integram as bacias do São Francisco e do Parnaíba, rios dos quais cuida ou deveria cuidar a CODEVASF, uma estatal que necessita muito mais de uma avaliação criteriosa sobre as suas duvidosas realizações, do que de dinheiro para persistir nos mesmos erros. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por episódios assim, parece que a observação do saudoso político sergipano adquire plena verossimilhança.</div>
<div>
<br /></div>
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Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-26119684103916567522016-11-11T21:36:00.005-03:002016-11-16T12:20:11.778-03:00 JEFERSON PASSOS E A CRISE FINANCEIRA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O Secretário da Fazenda foi à Assembleia explicar aos deputados as nuances da crise sergipana. Fez então o que mais habilita-se a dizer e concretizar: falou em escassez, necessidade de cortes, restrições, apertos, renúncias, sacrifícios. Tudo isso sem dúvidas é necessário, mas falta o essencial que é encontrar saídas.<br />
<br />
Com isso, parece não se preocupar muito o secretário. Tanto é assim, que dorme na sua gaveta, proposta feita por conceituada entidade para realizar um estudo técnico sobre tributação de petróleo e gás em Sergipe, que, como se sabe, deles é grande produtor. Estudos semelhantes já foram feitos em Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que aumentaram consideravelmente suas receitas tributárias.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por coisas assim, é que o Secretário Jeferson Passos já está sendo apelidado, justa, ou injustamente, de Jeferson dos Passos Curtos.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-64239328423393640582016-11-04T13:26:00.003-03:002016-11-04T13:31:54.206-03:00A BATALHA DE STALINGRADO E O ¨GENERAL¨ JACKSON BARRETO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
A Batalha de Stalingrado foi a mais decisiva da Segunda Grande Guerra. A cidade não era apenas um local estratégico, era emblemática. Além do significado do próprio nome, o bastião fortalecido às margens do Volga marcava o ponto crucial, que se ultrapassado, abriria o caminho para os alemães chegarem aos grandes campos de petróleo, às infindáveis planícies férteis da Rússia. Depois, seria fácil cruzar os Urais, avançar pelas estepes e chegar às praias da Sibéria asiática para fazer uma junção estratégica com os aliados japoneses. Hitler consolidaria o domínio da Europa, apressaria o projeto da bomba atômica, e se tornaria imbatível. A luta pela posse de Estalingrado, a valentia dos seus defensores, tornou-se sinônimo da resistência ao avanço do nazi-fascismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Durante a campanha eleitoral em Aracaju, um jornalista que gosta de fazer imagens assim grandiosas, associando o presente à episódios da História, riscou um panorama certamente exagerado, mas, bem acentuando as ressalvas: ¨essa disputa pela Prefeitura de Aracaju guardadas as devidas proporções, é como se fosse uma batalha de Stalingrado¨. Pois bem, então, mal começava a noite de domingo, dia 2, quando os primeiros resultados da eleição foram divulgados, o jornalista telefonou para um amigo e disse- lhe: ¨Jackson é o general da nossa Batalha de Stalingrado¨.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Vencer a maior coalizão política já formada em Aracaju, parecia mesmo uma tarefa impossível. Parodiando a colunista Thaís Bezerra, diríamos que de A até Z, todas as elites políticas, e também facções (isso no sentido mesmo de agremiações delituosas) se juntaram, colocando à frente do camuflado projeto um jovem que poderia até alimentar ideias novas, mas, ficou prematuramente envelhecido, por conta do proposito consciente ou inconscientemente a representar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Prefeitura de Aracaju, ou, mais especificamente, os seus recursos, os seus meios, seriam colocados à disposição de um projeto de poder individualizado, personalista, e em certos aspectos nitidamente patrimonialista. Para que se faça essa constatação basta que se verifique a biografia, ou o prontuário dos que, não podendo nele colocar a própria cara, buscaram uma face mais aceitável, e que tivesse a necessária esperteza política para esconder muito bem aquela parte dos seus mal embuçados apoiadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O ¨general¨ que venceu a batalha impossível, certamente, com sensibilidade política, irá retirar dela algumas indispensáveis lições, que assim poderiam ser resumidas: Reconhecer que o resultado duramente alcançado, as circunstancias difíceis do momento, não deixam margem para grandes euforias. Admitir que existe enorme insatisfação na sociedade, (os votos nulos e brancos revelam) impondo, assim, urgente readequação no governo, que chega aos dois anos assolado pela devastadora crise nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por fim, feitas essas óbvias constatações, e ultrapassada a fase dos desabafos naturais diante da carga exagerada de ofensas sofridas, o ¨general¨ da nossa Stalingrado, que se fez imbatível pelo carisma que ainda conserva, e pela sagacidade de farejador dos sentimentos populares, terá de manter nos seus pés as sandálias da humildade, e abrir um caminho de pacificação dos espíritos, fazendo, da vitória, o instante da descoberta de que Sergipe nada ganha com o radicalismo contaminando a nossa forma de fazer política. Deixando bem claros, todavia, os sentimentos que já expressou, de que, entendimento a favor de Sergipe não se pode confundir com projeto político idêntico. </div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Depois de vencida a nossa batalha de Estalingrado, ou simplesmente de Aracaju mesmo, que tentem, o ¨general¨ vencedor, e os ¨coronéis¨ derrotados, hastear as suas bandeiras brancas, simbolizando que há o interesse público a ser preservado.</div>
</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-33627731457503939842016-11-04T13:23:00.007-03:002016-11-04T13:31:05.240-03:00DE QUE RÍ MESMO ROGÉRIO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Num galhofeiro vídeo nas redes sociais após conhecidos os números da eleição em Aracaju o ex-deputado Rogério Carvalho aparece, dando gostosas e esfuziantes gargalhadas. As perguntas então que muitos fazem: ¨De que estaria rindo mesmo o Rogério? ¨.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Será que imagina ter alguma participação na vitória, quando se sabe que a maior preocupação dos que a construíram era exatamente mantê-lo afastado dos palanques e da mídia?</div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
Aracaju é a capital nordestina que tem maior segurança hídrica. São três instalações distintas: a mais velha, a da Cabrita, a recém-inaugurada do Poxim, e a adutora do São Francisco, construída há mais de trinta anos quando era Governador Augusto Franco. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Sem nenhum viés apocalíptico, diante de uma situação agora real, que nunca se imaginaria viesse a acontecer, se pode afirmar que o abastecimento de água para Aracaju poderá entrar em colapso. Essa possibilidade vem sendo analisada por uma equipe técnica criada pelo governador, formada pela DESO, COHIDRO, Secretaria do Meio Ambiente e Casa Civil, que estuda os problemas hídricos no semiárido, e nesses estudos incluiu a agonia do Velho Chico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Nos próximos dias a CHESF deverá reduzir ainda mais a vazão do São Francisco. Diante da alternativa de manter a vazão e não produzir energia, não restaria outra solução a não ser o represamento maior no lago Sobradinho, que está no limite crítico, e assim a vazão na foz cairá para minguados 700 m³ por segundo. Assim, a conta que pode ser atribuída à natureza e também a desídia humana, deverá ser paga mesmo por quem vive no baixo São Francisco, no caso, sergipanos e alagoanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como lembrou Frei Enoque no programa que tem na Xingó FM, as terças feiras, o rio, que antes encontrando o mar, o empurrava por quilômetros, hoje, despejando no Atlântico apenas um quarto do que fazia antes, está recuando da sua foz para dentro, invadido pela água salgada que já alcança Penedo. Divergem os técnicos sobre até onde poderão avançar as marés, tendo em vista a reduzida elevação do nível do leito do rio, da foz para dentro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, não se pode afirmar com precisão se a água salgada chegará, por enquanto, até o sistema de bombeamento da DESO, em Telha. Se a vazão do rio continuar sendo reduzida, um dia a DESO será forçada a interromper o bombeamento. Não há mais uma garantia firme de que a adutora do São Francisco continuará operando normalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O escrevinhador dessas linhas, renitente em meter-se em assuntos que fogem aos seus inexistentes conhecimentos técnicos, consultou especialistas, engenheiros civis, elétricos, hidrólogos, ambientalistas, verificou algumas experiências realizadas em outros países, e ousa afirmar que não seria um projeto desligado da realidade a construção de uma barragem de foz, para, definitivamente, anular o risco do avanço das marés. Não é uma obra simples como são outras barragens, e exigiria um investimento elevado, bem longe das atuais possibilidades dos cofres públicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O engenheiro especialista em recursos hídricos, Ailton Rocha, também os engenheiros Carlos Melo, presidente da DESO e Marcelo Monteiro, técnico da empresa, admitem que é preciso, preventivamente, pensar em soluções viáveis para que se evite um cenário pior a médio ou longo prazos. Eles não descartam a realização de estudos sobre a viabilidade de uma barragem de foz.<br />
<br />
A obra só se poderia tornar-se viável através de uma Parceria Público Privada, com recursos certamente provenientes de financiamentos externos. Mas aí surge a necessidade de estabelecer de onde sairia o retorno do investimento. A instalação de uma usina hidrelétrica na barragem não seria suficiente mesmo num longo prazo de concessão, porque, como observa o engenheiro elétrico Ivan Leite, diretor-presidente da SULGIPE, a capacidade de geração seria bastante limitada. Surgiria a necessidade de montar um leque variado para assegurar receitas, tornando o investimento atraente para os que assumiriam o risco de fazê-lo. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Se construída a barragem de foz, todo o baixo São Francisco teria garantido um volume de água permanente, com capacidade para abastecer cidades de Sergipe e Alagoas, e disponibilidade, também, para projetos de irrigação. Mas os outros trechos do rio, bem mais longos, estão a exigir rápidas providências regeneradoras.</div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
Refundar o PT, hoje tão malsinada sigla, não será tarefa das mais fáceis. Os que fazem parte da elite rançosamente conservadora, nunca engoliram um partido que teve a ousadia de denominar-se dos trabalhadores. Isso, como se todos nós não fossemos trabalhadores, em qualquer atividade que estejamos a laborar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O PT, apesar de tudo, tem história e tem importância na formatação do nosso modelo democrático, que não deve resumir-se apenas ao que pensa e fazem as classes dominantes. Mas o PT foi irremediavelmente marcado pela roubalheira, ultrapassando os níveis daquilo que era habitual, e até tolerado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Em Sergipe, onde o partido foi destroçado após a morte de Déda, não haverá muito o que fazer, permanecendo o comando nas mesmas mãos. A eleição de Eliane, a viúva de Déda, na chapa de Edvaldo, daria a ela a legitimidade para pleitear a liderança do partido. E viria a reconstruí-lo num modelo em que a ética prevalecesse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eliane poderia dar atenção maior aos segmentos intelectualizados com disposição para esquecerem os envelhecidos chavões, adaptando-se ao que os novos tempos exigem: uma esquerda que pense, que proponha, que aja como força responsável, transformadora e lúcida da sociedade, livre do viés de controle ou aparelhamento político do Estado. </div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
Na etapa derradeira da conturbada eleição americana surge o espantalho de Donald Trump com a possibilidade de tornar-se o homem mais poderoso do mundo, senhor da guerra, detentor da capacidade de desencadear o apocalipse. <br /> </div>
Faz medo. <br /></div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-40680049713416081152016-11-04T13:17:00.003-03:002016-11-07T10:28:28.219-03:00 O QUE FAZER DIANTE DO CAOS QUE SERÁ HERDADO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Edvaldo venceu batendo na tecla segura da experiência que ganhou como prefeito, e por isso preparado para reorientar uma prefeitura onde o caos evidencia-se no primeiro Natal sem luzes, no Reveillon já cancelado, no lixo acumulando-se nas ruas, nas pessoas atulhando a tenda de emergência montada no HUSE pela diligente secretária Conceição Mendonça, tentando suprir a lacuna imensa dos serviços municipais paralisados. Nas escolas falta a merenda, as ruas mal cuidadas, duas praças, uma delas central, a Fausto Cardoso, a outra, a dos Expedicionários, cercadas há meses por taludes, e sem obras feitas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Edvaldo não terá dias fáceis. Vai precisar logo agora passar a imagem de um gestor eficiente, e visível fora dos gabinetes. Poderia começar a percorrer diversos trajetos em ônibus, sentindo o que sofrem os passageiros a partir dos abrigos nos pontos de parada, feitos sem o menor respeito aos que os utilizam. Arriscar-se andando pelas nossas calçadas, visitar a periferia, vendo de perto o que o povo sofre e quer, percorrer o Mercado Municipal, constatar a sujeira, o abandono em que tudo se encontra.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Passear ao longo do apodrecido Tramanday, pela 13 de Julho, sufocando-se com a pestilência do mau cheiro que exala daqueles depósitos de excrementos a céu aberto, e olhar o mangue que está morrendo. Não podendo vencer desafios imensos em curto prazo, que busque, então, mostrar um estilo novo de tratar o povo desta cidade.</div>
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A cidade pede um prefeito que vá aonde o povo está.</div>
Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1059925262002158480.post-41477060021462016642016-11-04T13:15:00.007-03:002016-11-04T13:29:16.046-03:00UMA FESTA DOS SESSENTA ANOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Galdino Carvalho é um daqueles sertanejos que venceu adversidades para construir a vida. Começou a construí-la menino, caminhando distancias ate á escola. Depois, o longo percurso feito em canoa de Canindé a Propriá, isso, para chegar até Aracaju, e tornou-se advogado. É Defensor Público, e nunca esqueceu a sua terra, a sua gente. Galdino faz sessenta anos, e festeiro como é, junta, família e amigos, para comemorar muito, exaltando a ventura da vida.</div>
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Luiz Eduardo Costahttp://www.blogger.com/profile/00006709991781222225noreply@blogger.com0