UMA RODA DE CONVERSAS
Encontraram-se, na agencia do BANESE da Atalaia, idosos beneficiados com os tratamentos
preferenciais que desfrutam. O atendimento deu-se com rapidez, e, na saída, juntaram-se , formando uma roda de conversa.
Eram, uma pessoa conhecida, cujo nome não foi lembrado, o exemplar Juiz aposentado e ex-deputado, Jose
Rivaldo, o sempre reverenciado jurista
Jose Francisco da Rocha, o empresário
Pedro Morais, ele e os irmãos herdeiros da tradição paterna de Seu Morais, comerciante que não comerciava suas
convicções, e o advogado Wellington Mangueira,
lutador social que exerceu cargos públicos importantes, e nunca teve seu nome atingido por escândalos.
Era, então, uma roda de gente que dignificava os cabelos brancos. Dia 21, Mangueira chegava aos 70 anos. Os demais,
já indo bem além disso. Rochinha aos 86, praticando Yoga, lépido no andar, ágil na fala, conciso nas idéias.
Quarta-feira, ele fará uma palestra na Loja Cotinguiba, da qual é membro emérito. Falará sobre os fundadores da Casa Maçônica pioneira em Sergipe.
Mangueira comanda a Fundação Renascer, lida carinhosamente com
menores problemáticos. Jose Rivaldo foi Juiz de Menores. Tinha uma ação
proativa que foi continuada pelo
sucessor Ricardo Múcio , hoje desembargador. Rivaldo lembrava
de um bandido mirim conhecido pela alcunha
amedrontadora: Terremoto. Numa das vezes
em que o garoto foi recolhido ao Juizado, Rivaldo começou , carinhosamente, a dar-lhe conselhos. O menino abaixou a cabeça, e o Juiz beijou-lhe os cabelos. Terremoto começou a chorar. O Juiz
perguntou-lhe porque chorava,e Terremoto respondeu: ¨Doutor , meu pai e minha
mãe nunca me deram um beijo, e o senhor fez isso. Eu vou seguir seus
conselhos e não vou ser mais ¨Terremoto ¨. Rivaldo seguiu o trajeto da recuperação do menino que
hoje é Pastor Evangélico no Rio . Outro idoso que não precisa aqui ser identificado
disse : Tomara que não seja daquela igreja do Eduardo Cunha.
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