sábado, 22 de agosto de 2015

UMA RODA DE CONVERSAS

UMA RODA DE CONVERSAS
Encontraram-se, na agencia do BANESE da Atalaia,  idosos beneficiados com os tratamentos preferenciais que desfrutam. O atendimento deu-se com rapidez, e, na saída,  juntaram-se , formando uma roda de conversa. Eram,  uma pessoa conhecida,  cujo nome não foi lembrado,  o exemplar Juiz aposentado e ex-deputado, Jose Rivaldo, o sempre reverenciado  jurista   Jose Francisco da Rocha,  o empresário  Pedro Morais, ele e os irmãos  herdeiros da tradição paterna  de Seu Morais,  comerciante que não comerciava suas convicções, e o advogado Wellington Mangueira,  lutador social que exerceu cargos públicos importantes,  e nunca teve seu nome atingido por escândalos. Era, então, uma roda de gente que dignificava os cabelos brancos.  Dia 21, Mangueira chegava aos 70 anos. Os demais, já indo bem além  disso.  Rochinha aos 86, praticando Yoga,  lépido no andar, ágil na fala, conciso nas idéias. Quarta-feira, ele fará uma palestra na Loja  Cotinguiba, da qual é membro emérito.  Falará sobre os fundadores  da Casa Maçônica pioneira em Sergipe.

 Mangueira comanda  a Fundação Renascer, lida carinhosamente com menores problemáticos. Jose Rivaldo foi Juiz de Menores. Tinha uma ação proativa  que foi continuada pelo sucessor Ricardo Múcio , hoje desembargador. Rivaldo  lembrava   de um  bandido mirim conhecido pela alcunha amedrontadora:  Terremoto. Numa das vezes em que o garoto foi recolhido ao Juizado,  Rivaldo começou , carinhosamente,  a dar-lhe conselhos. O menino  abaixou a cabeça,  e o Juiz beijou-lhe  os  cabelos. Terremoto começou a chorar. O Juiz perguntou-lhe porque  chorava,e  Terremoto respondeu: ¨Doutor , meu pai e minha mãe nunca me deram um beijo, e o senhor fez isso. Eu vou seguir      seus      conselhos e não vou ser mais  ¨Terremoto ¨. Rivaldo  seguiu o trajeto da recuperação do menino que hoje é Pastor Evangélico no Rio .    Outro  idoso que não precisa aqui ser identificado disse : Tomara que não seja daquela igreja do Eduardo Cunha.

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